George Orwell | |
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Foto de George Orwell em seu crachá de jornalista, 1933 | |
Pseudônimo(s) | George Orwell, John Freeman |
Nascimento | Eric Arthur Blair 25 de junho de 1903 Motihari, colônia (presidency) de Bengala, Índia Britânica (atual estado de Bihar) |
Morte | 21 de janeiro de 1950 (46 anos) Camden, Londres, Inglaterra, Reino Unido |
Residência | Barnhill, Londres, Paris |
Sepultamento | Church of All Saints cemetery |
Nacionalidade | britânico |
Cidadania | Reino Unido, Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda |
Etnia | ingleses |
Progenitores |
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Cônjuge | Eileen O'Shaughnessy (1935–1945, morte dela) Sonia Brownell (1949–1950, morte dele) |
Filho(a)(s) | Richard Blair |
Irmão(ã)(s) | Marjorie Frances Blair, Avril Nora Blair |
Alma mater |
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Ocupação | Romancista, ensaísta político, jornalista e critico literário |
Principais trabalhos | |
Distinções |
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Gênero literário | |
Obras destacadas | |
Religião | Ateu[1] |
Ideologia política | socialismo, socialismo democrático, anti-totalitarianism, Esquerda antistalinista |
Causa da morte | Tuberculose |
Assinatura | |
Eric Arthur Blair (Motihari, Índia Britânica, 25 de junho de 1903[2][3] – Camden, Londres, Reino Unido, 21 de janeiro de 1950),[4] mais conhecido pelo pseudónimo George Orwell, foi um escritor, jornalista e ensaísta político inglês, nascido na Índia Britânica. Sua obra é marcada por uma inteligência perspicaz e bem-humorada, uma consciência profunda das injustiças sociais, uma intensa oposição ao totalitarismo e uma paixão pela clareza da escrita.[5] Sua hostilidade ao Stalinismo e pela experiência do socialismo soviético,[6] um regime que Orwell denunciou em seu romance satírico A Revolução dos Bichos,[7][8] (traduzido no Brasil também como A Fazenda dos Animais, a partir das edições de 2020) se revelou uma característica constante em sua obra.
Considerado talvez o melhor cronista da cultura inglesa do século XX,[9] Orwell dedicou-se a escrever resenhas, ficção, artigos jornalísticos polémicos, crítica literária e poesia. É mais conhecido pelo romance distópico Nineteen Eighty-Four, escrito em 1949, e pela novela satírica Animal Farm (1945). Juntas, estas obras venderam mais cópias do que os dois livros mais vendidos de qualquer outro escritor do século XX.[10] Um outro livro de sua autoria, Homage to Catalonia (1938) — um relato de sua experiência como combatente voluntário no lado republicano da Guerra Civil Espanhola — também é altamente aclamado, assim como seus ensaios sobre política, literatura, linguagem e cultura.[11] Em 2008, o The Times classificou-o em segundo lugar em uma lista de "Os 50 maiores escritores britânicos desde 1945".[12]
A influência de Orwell na cultura contemporânea, tanto popular quanto política, perdura até hoje. Vários neologismos criados por ele, assim como o termo orwelliano — palavra usada para definir qualquer prática social autoritária ou totalitária[13] — já fazem parte do vernáculo popular.
Every line of serious work that I have written since 1936 has been written, directly or indirectly, against totalitarianism and for democratic socialism, as I understand it. [italics from printed source]