Gilbert Ryle | |
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Portrait of Gilbert Ryle by Rex Whistler | |
Nascimento | 19 de agosto de 1900 Brighton |
Morte | 6 de outubro de 1976 (76 anos) Oxford |
Cidadania | Reino Unido |
Alma mater |
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Ocupação | filósofo |
Empregador(a) | Magdalen College |
Gilbert Ryle | |
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Nome completo | Gilbert Ryle |
Escola/Tradição | Filosofia da Mente |
Data de nascimento | 19 de agosto de 1900 |
Local | britânico |
Morte | 6 de outubro de 1976 (76 anos) |
Principais interesses | Lógica, Filosofia da Linguagem, Filosofia da Mente |
Era | Filosofia do século XX |
Influências | Frege, Russell, Wittgenstein |
Influenciados | Filosofia da linguagem em geral |
Gilbert Ryle (19 de agosto de 1900 – 6 de outubro de 1976) foi um filósofo britânico pertencente a uma geração influenciada pelas teorias de Wittgenstein sobre a linguagem.
Ryle é conhecido principalmente pela sua crítica ao dualismo cartesiano, para o qual ele cunhou a expressão "the dogma of the ghost in the machine" (o dogma do fantasma na máquina).[1] Algumas de suas ideias sobre filosofia da mente foram consideradas como "behavioristas". Em seu livro mais conhecido, The Concept of Mind (1949), ele escreve que "a tendência geral deste livro será, indubitavelmente e sem conotação ofensiva, ser estigmatizado como "behaviorista".[2]
Para Ryle, a tarefa da filosofia seria trazer a clarificação. Para o filósofo há mais de uma forma de descrever as coisas, e não se pode impor apenas uma descrição. Existem expressões sistemáticas ou enganadoras. Quando a substituição de termos resulta em um absurdo óbvio percebe-se claramente que as categorias são diferentes nas proposições. Os enigmas filosóficos surgem quando esta substituição não resulta em absurdo óbvio, necessitando de uma análise. Seus estudos vão chegar à análise dos conceitos mentais, combatendo o mito cartesiano do ‘fantasma na máquina’, acabando com o problema da fusão corpo e alma.