Gnetophyta

Gnetophyta
gnetófitas
Ocorrência: Jurássico–recente
Welwitschia mirabilis (planta feminina com estróbilos).
Welwitschia mirabilis (planta feminina com estróbilos).
Classificação científica
Reino: Plantae
(sem classif.) Gymnospermae
Divisão: Gnetophyta
Bessey, 1907
Classe: Gnetopsida
Thom, 1886
Distribuição geográfica
Distribuição natural, por género: verde – Welwitschia azul – Gnetum vermelho – Ephedra púrpura – Gnetum e Ephedra
Distribuição natural, por género:
verde – Welwitschia
azul – Gnetum
vermelho – Ephedra
púrpura – Gnetum e Ephedra
Famílias e géneros
Welwitschia mirabilis com estróbilos masculinos.
Ephedra distachya (cones masculinos)
Ephedra distachya (planta feminina)
Gnetum gnemon (estróbilo masculino).
Gnetum gnemon (estróbilo feminino).
Ephedra californica (estróbilo feminino).

Gnetophyta é uma divisão das plantas do grupo das acrogimnospérmicas (dependendo do nível taxonómico adoptado, alternativamente considerada como a subclasse Gnetidae ou a ordem Gnetales) que agrupa cerca de 90 espécies em três géneros extantes: Gnetum (família Gnetaceae), Welwitschia (família Welwitschiaceae), e Ephedra (família Ephedraceae). O registo fóssil de pólen atribuído a um ancestral próximo de Ephedra foi encontrado e sedimentos datados do Cretáceo Inferior.[1] Embora seja evidente que estão todos relacionados, as inter-relações evolutivas exactas entre as gnetófitas não são claras. As modernas classificações defendem que os três géneros devem ser colocados numa única ordem (a ordem Gnetales), enquanto outras classificações dizem que devem ser distribuídos por três ordens separadas, cada uma contendo uma única família e género. A maioria dos estudos morfológicos e moleculares confirmam que os géneros Gnetum e Welwitschia divergiram uns dos outros mais recentemente do que em relação a Ephedra.[2][3][4][5][6]

  1. "Morphology and affinities of an Early Cretaceous Ephedra".
  2. Peter R. Crane; Patrick Herendeen; Else Marie Friis (2004). «Fossils and plant phylogeny». American Journal of Botany. 91 (10): 1683–1699. PMID 21652317. doi:10.3732/ajb.91.10.1683Acessível livremente 
  3. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome Bowe
  4. Gugerli, F.; Sperisen, C.; Buchler, U.; Brunner, L.; Brodbeck, S.; Palmer, J.D.; Qiu, Y.L. (2001). «The evolutionary split of Pinaceae from other conifers: evidence from an intron loss and a multigene phylogeny». Molecular Phylogenetics and Evolution. 21 (2): 167–175. PMID 11697913. doi:10.1006/mpev.2001.1004 
  5. Rai, H.S.; Reeves, P.A.; Peakall, R.; Olmstead, R.G.; Graham, S.W. (2008). «Inference of higher-order conifer relationships from a multi-locus plastid data set». Botany. 86 (7): 658–669. doi:10.1139/B08-062 
  6. Ickert-Bond, S. M.; C. Rydin; S. S. Renner (2009). «A fossil-calibrated relaxed clock for Ephedra indicates an Oligocene age for the divergence of Asian and New World clades, and Miocene dispersal into South America» (PDF). Journal of Systematics and Evolution. 47 (5): 444–456. doi:10.1111/j.1759-6831.2009.00053.xAcessível livremente 

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