Gone with the Wind | |
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Cartaz de pré-lançamento no cinema | |
No Brasil | ... E o Vento Levou |
Em Portugal | E Tudo o Vento Levou |
Estados Unidos 1939 • cor • 245 min | |
Gênero | drama histórico-romântico |
Direção | |
Produção | David O. Selznick |
Roteiro | |
Baseado em | Gone with the Wind,, de Margaret Mitchell |
Elenco | |
Música | Max Steiner |
Cinematografia |
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Diretor de fotografia |
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Direção de arte | Lyle R. Wheeler |
Figurino | Walter Plunkett |
Edição |
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Companhia(s) produtora(s) |
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Distribuição | Loew's Inc. |
Lançamento | 15 de dezembro de 1939 (premiere em Atlanta) 1 de janeiro de 1940[2] |
Idioma | inglês |
Orçamento | US$ 3,85 milhões |
Receita | US$ 390 milhões |
Gone with the Wind (prt: E Tudo o Vento Levou[3][4]; bra: ... E o Vento Levou[1][2]) é um filme americano de 1939, do gênero drama histórico-romântico, dirigido por Victor Fleming, George Cukor e Sam Wood para a Selznick International Pictures, com roteiro baseado no romance Gone with the Wind, de Margaret Mitchell.[1]
A trama, que se desenrola no sul dos Estados Unidos, tendo como pano de fundo da Guerra de Secessão e a era da Reconstrução, conta a história de Scarlett O'Hara, filha de um latifundiário da Geórgia, durante os períodos pré, contemporâneo e pós-Guerra Civil dos Estados Unidos. Os protagonistas são interpretados por Vivien Leigh (Scarlett), Clark Gable (Rhett), Leslie Howard (Ashley) e Olivia de Havilland (Melanie).
A produção de Gone with the Wind passou por diversos problemas. As filmagens foram adiadas por dois anos, devido à determinação de Sezlnick para assegurar o papel de Rhett Butler para Gable, e à "procura por Scarlett", que fez com que mais de 1 400 mulheres fossem entrevistadas para conseguir o papel. O roteiro original foi escrito por Sidney Howard, mas passou por diversas revisões por vários escritores, para que pudesse obter uma duração adequada. O diretor original George Cukor foi demitido pouco após o início das filmagens e foi substituído por Victor Fleming, que foi brevemente substituído por Sam Wood, enquanto Fleming tirava alguns dias de folga devido à exaustão.
Lançado em 15 de dezembro de 1939 nos Estados Unidos, Gone with the Wind foi recebido de forma predominantemente positiva por críticos de cinema, que elogiaram sua produção e seu roteiro, embora alguns tivessem analisado que não possuía drama o suficiente e que era comprido. O elenco foi altamente elogiado, com diversos resenhistas prezando a atuação de Leigh como Scarlett. Como resultado, foi indicado em treze categorias no Oscar de 1940, das quais venceu oito, incluindo as de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Roteiro Adaptado (postumamente concedido a Sidney Howard), Melhor Atriz (Leigh) e Melhor Atriz Coadjuvante (Hattie McDaniel), que se tornou a primeira mulher afro-americana a conquistar o prêmio; duas das vitórias foram honorárias.
Além de ter sido um sucesso de crítica, o projeto também obteve destaque no campo comercial, convertendo-se no filme com maior arrecadação até então, com 390 milhões de dólares obtidos, e mantendo tal êxito por mais de 25 anos. Com os ajustes da inflação, é o filme mais bem sucedido da história, com mais de três bilhões de dólares arrecadados. Apesar de ter sido criticado como uma glorificação do revisionismo histórico da escravidão, Gone with the Wind foi creditado por iniciar mudanças na maneiras de como os afro-americanos são retratados nos filmes. Relançado nove vezes, obteve grande destaque na cultura popular, sendo posicionado na quarta colocação da lista dos melhores filmes estadunidenses, do American Film Institute (AFI), selecionado pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos para ser preservado no National Film Registry (NFR). É frequentemente considerado o mais amado, duradouro e famoso filme de todos os tempos.[5][6]