Grifo (/ˈɡɾɪfu/[1]; Grego Antigo: γρύψ, gryps; Latim Clássico: grȳps or grȳpus;[2] Latim Tardio e Medieval:[3] gryphes, grypho etc.; Francês Antigo: griffon) é uma criatura lendária de origens asiáticas milenares. Sua descrição mais corrente o mostra como um híbrido metade águia e metade leão, mas foi uma imagem comum em uma ampla gama de civilizações do Oriente e Ocidente, onde sua representação e atributos variaram significativamente.[4] No Oriente, no Egito e na Grécia arcaica manteve durante longos séculos uma forte ligação com o sagrado, sendo representante de deuses e invocado em rituais e cerimônias, associado à justiça, à luz e à autoridade divinas e ao ciclo da morte e renascimento.
No Ocidente tem se mantido como um apreciado ícone desde seu aparecimento nos primórdios da civilização grega, mas já no período clássico havia quem duvidasse da sua existência. Permanece até hoje, porém, num lugar destacado entre os animais fabulosos no imaginário popular, na arte e no folclore, além de desempenhar um papel na cultura como alegoria e símbolo, aparecendo em uma infinidade de representações visuais e obras literárias, geralmente associado a conceitos de poder, força, dignidade e proteção.
Os grifos também tem contrapartes no folclore e na mitologia finlandesa. Dependendo do nome, os grifos finlandeses podem ser espíritos que guardam tesouros escondidos no subsolo ou pode ser capangas de magos, assumindo a forma de pássaros gigantes.[5]