Guerra Civil de Serra Leoa

Guerra Civil de Serra Leoa
Período 23 de março de 199118 de janeiro de 2002
(10 anos, 9 meses, 3 semanas e 5 dias)
Local Serra Leoa
Resultado Vitória do governo serra-leonês e da Comunidade Internacional
Participantes do conflito
Serra Leoa

UNAMSIL (1999-02)
Reino Unido (2000-02)
ECOMOG (1998-00)[1]
(principalmente nigerianos)
Executive Outcomes (1995-96) (mercenários)

Apoiado por:
Estados Unidos Estados Unidos
Bielorrússia Bielorrússia[2]

FRU
LibériaLibéria (1997-2002)

AFRC (1997-2002)
WSB (1998-2000) Apoiado por:
Líbia Líbia
Burquina Fasso Burkina Faso
Moldávia Moldávia [3]


Mercenários estrangeiros (em ambos os lados)

Líderes
Ahmad Tejan Kabbah
Valentine Strasser
Julius Maada Bio
Joseph Saidu Momoh
Solomon Musa
S. Norman (Kamajoh)
Daudi Mwakawago
Gral. David Richards
PM Tony Blair
Foday Sankoh
Sam Bockarie
Libéria Charles Ghankay Taylor
Johnny Paul Koroma
Foday Kallay (WSB)
Forças
Forças Armadas:
6 150 (1992)[4]
5 000-6 000 (1995)[5]
12 000-18 000 (1996)[5]
14 000 (1997)[5][6]
15 000 (1998)[5]
3 000-8 000 (1999)[5]
10 000-15 000 (2000)[5]
13 000-14 000 (2002)[7]
UNAMSIL:
20 000 (2000)[8]
17 000 (2002)[7]
5 000 (2004)[9]
Kamajoh:
10 000-37 000 (1997)[5]
20 000 (2002)[10]
Nigéria ECOWAS:
10 000-15 000 (1998)[5]
12 000 (1999)[5]
Reino Unido 1 200 (2000)[5]
EO:
150-200 (1995)[11]
3 500 (1996)[12]
Rebeldes (FRU e AFRC):
15 000 (1998)[5]
45 000 (1999)[5]
FRU:
2 000[5]-15 000 (1995)
2 000-4 000 (1996)[5]
3 000-5 000 (1997)[5]
6 000 (1999)[carece de fontes?]
15 000 (2000)[5]
10 000 (2002)[13]
Serra Leoa AFRC:
8 000-14 000 (1997)[5]
2 000-4 000 (1998)[5]
WSB:
400 (2000)[14]
Baixas
Entre 50 000 e 300 000 cidadãos de Serra Leoa mortos[15]
2,5 milhões de pessoas desalojadas[15]

A Guerra Civil de Serra Leoa começou em 23 de março de 1991, pela Frente Revolucionária Unida (FRU), sob comando de Foday Sankoh, que lutava para derrubar o governo central do país. Dezenas de milhares de pessoas morreram e mais de 2 milhões de pessoas (bem mais de um terço da população) foram deslocadas por causa dos 11 anos de conflito. Os países vizinhos tornaram-se abrigo para os refugiados que tentavam escapar da guerra civil. O conflito tornou-se conhecido por muitos dos massacres, amputações de membros, uso massivo de crianças-soldado e tráfico de diamantes de sangue como um método de financiamento das forças rebeldes. A guerra foi declarada oficialmente como encerrada em 18 de janeiro de 2002.[16]

  1. Economic Community of West African States Monitoring Group (inglés)
  2. Торговля оружием и будущее Белоруссии
  3. Торговля оружием по-молдавски - Молдавски] - Молдавски] Молдавски ' Fevereiro de 2009
  4. Lansana Gberie, Desarrollo africano, 1997, pp. 155; Sierra Leone: Legacies of Authoritarianism and Political Violence in Governing Insecurity, Cawthra & Luckham, ed. Zed Books, 2003, pp. 238.
  5. a b c d e f g h i j k l m n o p q r Uppsala conflict data expansion. Non-state actor information. Codebook Arquivado em 21 de janeiro de 2012, no Wayback Machine. pp. 316-318
  6. Ero, Comfort (2003). Sierra Leone: Legacies of Authoritarianism and Political Violence, Chapter 10 (in) Cawthra & Luckham, Governing Insecurity, ed. Zed Books. pp. 238–239.
  7. a b Sierra Leone Overview - tax, import, average, area, system, power, Languages, Armed forces, Animal husbandry
  8. Child soldier tells of Sierra Leone's hope | Metro.co.uk 6 de octubre de 2008.
  9. Global security - Sierra Leone
  10. IRIN Africa | SIERRA LEONE: Election could turn on Kamajor war heroes/criminals 7 de septiembre de 2007.
  11. Global security - Executive Outcomes
  12. Gberie, 2005, p. 93
  13. «En Qué Mundo Vives. Diamantes de sangre.». Consultado em 2 de novembro de 2011. Arquivado do original em 18 de janeiro de 2012 
  14. Westside boys commander, 6 others freed
  15. a b Gberie, p. 6
  16. "The Causes of the Sierra Leone Civil War". Página acessada em 12 de maio de 2013.

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