Guerra do Contestado | |||||||
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Cenas da Guerra do Contestado | |||||||
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Participantes do conflito | |||||||
Rebeldes | Brasil | ||||||
Líderes | |||||||
José Maria de Santo Agostinho † Maria Rosa † |
João Gualberto Gomes de Sá Filho † Carlos Frederico de Mesquita | ||||||
Baixas | |||||||
5 000 a 8 000 entre mortos, feridos e desaparecidos[carece de fontes] | Entre 800 a 1 000[1][2] |
A Guerra do Contestado foi um conflito armado ocorrido de outubro de 1912 a agosto de 1916, que teve como partes beligerantes posseiros e pequenos proprietários de terras contra os governos dos estados de Santa Catarina e Paraná, além do Governo Federal brasileiro. O palco foi uma região rica em erva-mate e madeira, disputada por ambos os estados e que ficou conhecida como "Contestado".[3][4]
Uma faixa de terras com aproximadamente trinta quilômetros de largura, que atravessava os estados do Paraná e de Santa Catarina, foi desapropriada para a construção da Estrada de Ferro que ligaria São Paulo ao Rio Grande do Sul, o que provocou a expulsão dos posseiros da região e a falência de vários pequenos fazendeiros que viviam da extração da madeira. Ademais, concluída a obra da linha férrea pela empresa norte-americana Brazil Railway Company, de propriedade de Percival Farquhar, que também era dono da madeireira Southern Brazil Lumber & Colonization Company, formou-se um significativo contingente de trabalhadores desocupados.
Os problemas sociais decorrentes principalmente da falta de regularização da posse de terras e da insatisfação da população pobre, numa região em que a presença do poder público era pífia, favoreceram o início do conflito. Entre os camponeses revoltados, o messianismo e o fanatismo religioso favoreceram a crença de que se tratava de uma guerra santa, o que exacerbou os ânimos para a luta, na qual cerca de oito mil deles pereceram.[5]
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