Guerras Samnitas | |||
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Conquista romana da Itália | |||
Mapa da península Itália entre 400 e 264 a.C.. | |||
Data | 1ª: 343 a.C.–341 a.C. 2ª: 326 a.C.–304 a.C. 3ª: 298 a.C.–290 a.C. | ||
Local | Itália central e parte do sul da Itália | ||
Desfecho | Vitória total dos romanos | ||
Mudanças territoriais | Anexação da maior parte das regiões em disputa (as regiões modernas do Lácio, Abruzzo, Molise, Campânia, Basilicata e o norte da Apúlia) | ||
Beligerantes | |||
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As Guerras Samnitas foram três conflitos distintos travados entre a República Romana e os samnitas, um povo que vivia num trecho dos montes Apeninos ao sul de Roma e ao norte da Lucânia entre 343 e 290 a.C.. A primeira delas foi resultado de intervenção romana para resgatar a cidade campânia de Cápua de um ataque samnita. A segunda, de uma intervenção romana na política da cidade de Neápolis e acabou se tornando uma disputa pelo controle da maior parte do sul e do centro da Itália. A terceira e última guerra samnita foi uma continuação e resolução da disputa, com a vitória final dos romanos. As guerras ocuparam toda a segunda metade do século IV a.C. e envolveram povos a leste, norte e oeste de Sâmnio e também outros povos da Itália central que viviam para o norte de Roma, como os etruscos, úmbrios e picenos, além dos gauleses sênones, que vivam na região que futuramente seria a Gália Cisalpina, que se envolveram em graus variados nestes pouco mais de cinquenta anos. Os samnitas foram o primeiro grande adversário de Roma e um dos mais formidáveis.