HTML5

HyperText Markup Language
Logo HTML5
Extensão do arquivo .htm, .html
MIME text/html
Desenvolvido por World Wide Web Consortium
Página oficial html.spec.whatwg.org

HTML5 (Hypertext Markup Language, versão 5) é uma linguagem de marcação para a World Wide Web e é uma tecnologia chave da Internet, originalmente proposto por Opera Software.[1] É a quinta versão da linguagem HTML. Esta nova versão traz consigo importantes mudanças quanto ao papel do HTML no mundo da Web, através de novas funcionalidades como semântica e acessibilidade. Possibilita o uso de novos recursos antes possíveis apenas com a aplicação de outras tecnologias. Sua essência tem sido melhorar a linguagem com o suporte para as mais recentes multimídias, enquanto a mantém facilmente legível por seres humanos e consistentemente compreendida por computadores e outros dispositivos (navegadores, parsers etc). O HTML5 será o novo padrão para HTML, XHTML, e HTML DOM. Atualmente,[quando?] está em fase de esboço, porém diversos navegadores já implementam algumas de suas funcionalidades.

Após seus predecessores imediatos HTML 4.01 e XHTML 1.1, HTML5 é uma resposta à observação de que o HTML e o XHTML, de uso comum na World Wide Web, é uma mistura de características introduzidas por várias especificações, juntamente com aquelas introduzidas por software, tais como os navegadores, aqueles estabelecidos pela prática comum, e os muitos erros de sintaxe em documentos existentes na web. É, também, uma tentativa de definir uma única linguagem simples de marcação que possa ser escrita em HTML ou em sintaxe XHTML. Isso inclui modelos de processamento detalhados para incentivar implementações mais interoperáveis; isso estende, melhora e racionaliza a marcação disponível para documentos, e introduz marcações e interfaces de programação de aplicações (APIs) para aplicações web complexas. Pelas mesmas razões, HTML5 também é um candidato em potencial aplicações multi-plataforma móveis. Muitos recursos do HTML5 tem sido construídos com a consideração de ser capaz de executar em dispositivos de baixa potência como smartphones e tablets.[2]

Em particular, HTML5 adiciona várias novas funções sintáticas. Elas incluem as tags de <video>, <audio>, <header> e elementos <canvas>, assim como a integração de conteúdos SVG que substituem o uso de tags <object> genéricas. Estas funções são projetadas para tornar mais fácil a inclusão e a manipulação de conteúdo gráfico e multimídia na web sem ter de recorrer a plugins proprietários e APIs. Outros novos elementos, como <section>, <article>, <header> e <nav>, são projetados para enriquecer o conteúdo semântico dos documentos. Novos atributos têm sido introduzidos com o mesmo propósito, enquanto alguns elementos e atributos têm sido removidos. Alguns elementos, como <a>, <cite> e <menu> têm sido mudados, redefinidos ou padronizados. As APIs e os modelos de objetos de documentos (DOM) não são mais pensamentos retrógrados, mas são partes fundamentais da especificação do HTML5.[2] HTML5 também define com algum detalhe o processamento necessário para que erros de sintaxe de documentos inválidos sejam tratados uniformemente por todos os browsers e outros agentes de usuários em conformidade com o HTML5.[3]

  1. «História» (em inglês). Consultado em 8 de setembro de 2020 
  2. a b Anne van Kesteren; Simon Pieters (25 de maio de 2010). «HTML5 differences from HTML4» (em inglês). W3C. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  3. «Erros de sintaxe» (em inglês). Consultado em 8 de setembro de 2020 

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