Hamilton de Holanda | |
---|---|
Hamilton de Holanda em 2015, no 26º Prêmio da Música Brasileira | |
Informação geral | |
Nome completo | Hamilton de Holanda Vasconcelos Neto |
Nascimento | 30 de março de 1976 (48 anos) |
Local de nascimento | Rio de Janeiro, RJ Brasil |
Gênero(s) | Choro, jazz, samba |
Instrumento(s) | Bandolim |
Período em atividade | 1981 - atualmente |
Gravadora(s) | Universal Music Brasil |
Página oficial | www.hamiltondeholanda.com |
Hamilton de Holanda Vasconcelos Neto (Rio de Janeiro, 30 de março de 1976) é um bandolinista, compositor e improvisador brasileiro.[1][2] Nascido em uma família musical, seu primeiro instrumento, aos quatro anos de idade, foi a melódica. Dois anos depois (1982), começou sua carreira profissional, aos seis anos de idade, como um prodígio do bandolim em um programa de TV nacional (Fantástico) com uma audiência de milhões de pessoas. Hoje, como compositor, improvisador, líder de banda, a música deste educador transcende os gêneros e encanta o público. A construção de sua música vem do incentivo familiar, da consolidação do diploma universitário em composição e da liberdade das tocatas nas ruas da capital brasileira, Brasília, onde cresceu. Seu primeiro gênero foi o Choro, uma herança cultural brasileira, primo do Jazz.. Foi um dos fundadores da primeira Escola de Choro no mundo (Brasília, 1997) e idealizou a petição ao Congresso Nacional para conceder ao Choro um Dia Nacional. Como resultado, desde 23 de abril de 2000 é comemorado no Brasil o dia Oficial do Choro, por proclamação do então presidente brasileiro, expondo a primeira música popular brasileira ao povo.Também em 2000, um ano emblemático para ele, reinventou o tradicional Bandolim de 8 cordas adicionando um par de cordas graves extras afinadas em Dó (indo de 8 a 10) dando-lhe uma voz mais profunda que emancipa o emblemático brasileiro instrumento do legado de algumas de suas influências e gêneros. O aumento no número de cordas, combinado com os solos rápidos, contrapontos e improvisações, inspira uma nova geração a pegar o bandolim de 10 cordas.
O tocar e improvisar de Hamilton transcende limitações e gêneros. Hoje ele viaja para os diferentes cantos do planeta "trazendo seu coração na ponta dos dedos", apresentando suas próprias composições com seu som característico. Ele interage com outras tradições musicais, conjuntos e instrumentos. Isso permite que ele seja o solista convidado do Wynton Marsalis e sua Jazz at Lincon Center Orchestra, ou executar suas próprias composições com orquestras sinfônicas de todo o mundo; dos Festivais Rock / Pop ao megashow de Dave Mathews Band no The Gorge; do lendário palco do Central Park em Nova York aos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro; dos nobres museus como o Smithsonian em Washington ou o Grand Palais de Paris até o nosso famoso Carnaval no Rio de Janeiro. Lugares como Austrália, Paris, Alemanha, Amsterdã, Roma, Noruega, Los Angeles e outras cidades e festivais ao redor do mundo. É um músico multipremiado, vencedor de vários Grammy Latinos, Prêmio da Música Brasileira, Echo Jazz, Choc e inúmeras indicações.
O apoio popular e o desejo nato de retribuir o inspirou a promover concertos beneficentes para as grandes tragédias e projetos sociais no Brasil, como o ABRACE, que oferece assistência social a crianças e adolescentes com câncer e doenças do sangue. Hamilton também apoia programas musicais para pessoas de áreas economicamente desfavorecidas para reforçar sua imagem e ajudar os jovens a encontrar inspiração e emprego.
Hamilton tem uma longa discografia seja suas próprias composições ou homenagens a alguns de seus ídolos. Ele lançou suas gravações em sua própria gravadora independente, Brasilianos, ou em parceiros mundiais como Universal, ECM, MPS, Adventure Music. Ele entende que a indústria musical precisa de definições de categorias para a música que toca, como por exemplo Jazz, Brazilian Jazz, Brazilian Popular Music; mas para ele a inspiração transcende os rótulos, é algo que cresce livremente sem a necessidade de ser definido. E assim vai! Gosta de se explicar como um explorador musical em busca de beleza e espontaneidade.
Dividiu o palco ou gravou com Wynton Marsalis, Chick Corea, The Dave Mathews Band, Paulinho da Costa, Chucho Valdes, Egberto Gismonti, Ivan Lins, Milton Nascimento, Joshua Redman, Hermeto Pascoal, Gilberto Gil, Richard Galliano, John Paul Jones, Bela Fleck, Stefano Bollani entre muitos outros.
Seu disco Harmonize foi eleito um dos 25 melhores álbuns brasileiros do primeiro semestre de 2019 pela Associação Paulista de Críticos de Arte.[3]