Hauru no Ugoku Shiro | |
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ハウルの動く城 | |
No Brasil | O Castelo Animado |
Em Portugal | O Castelo Andante |
Japão 2004 • cor • 119 min | |
Gênero | |
Direção | Hayao Miyazaki |
Produção | Toshio Suzuki |
Roteiro | Hayao Miyazaki |
Baseado em | Howl's Moving Castle, de Diana Wynne Jones |
Elenco |
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Música | Joe Hisaishi |
Edição | Takeshi Seyama |
Companhia(s) produtora(s) | Studio Ghibli |
Distribuição | Toho |
Lançamento | JPN 20 de novembro de 2004 BRA 5 de agosto de 2005 PRT 13 de outubro de 2005 |
Idioma | japonês |
Orçamento | ¥ 2,4 bilhões |
Receita | ¥ 19,6 bilhões |
Hauru no Ugoku Shiro (ハウルの動く城? (bra: O Castelo Animado[1]; prt: O Castelo Andante[2])) é um filme japonês de animação e fantasia lançado em 2004, vagamente baseado no romance Howl's Moving Castle (1986) da dramaturga britânica Diana Wynne Jones. Contou com a direção junto ao roteiro de Hayao Miyazaki e foi produzido por Toshio Suzuki. O filme é ambientado num reino fictício onde tanto a magia como a tecnologia — especificamente do século XX — predominam, enquanto ocorre uma guerra entre dois reinos. A história segue a vida da jovem Sophie (voz de Chieko Baisho) que é transformada numa idosa após uma bruxa entrar na sua loja e amaldiçoá-la. Logo após, ela embarca em uma grande aventura com o mago Howl (voz de Takuya Kimura).
Influenciado pela oposição de Miyazaki à invasão dos Estados Unidos ao Iraque, em 2003, o filme contém fortes temas anti-guerra. Miyazaki afirmou que "sentia muita raiva" sobre a guerra ocorrida no Iraque, o levando a fazer um longa-metragem onde presumia uma má recepção nos Estados Unidos. Explora também o tema da velhice retratando positivamente a idade como algo que concede liberdade à protagonista. Além de conter elementos feministas, trazendo mensagens sobre o valor da compaixão. Em 2013, Miyazaki descreveu Hauru no Ugoku Shiro como uma de suas criações favoritas, explicando seu desejo de transmitir a mensagem de que "a vida vale a pena ser vivida" e pensava que isso nunca iria mudar. O filme é tematicamente distinto do romance, enquanto o mesmo se concentra em desafiar as normas de classe e gênero, a película se centraliza no amor, na lealdade pessoal e nas consequências destrutivas da guerra.[3]
Hauru no Ugoku Shiro teve sua estreia mundial no Festival de Veneza em 5 de setembro de 2004, no qual também competia ao Leão de Ouro, e foi lançado nos cinemas japoneses em 20 de novembro do mesmo ano. Apresentou uma receita de 19,6 bilhões de ienes (190 milhões de dólares estadunidenses) em território japonês e 236 milhões em todo o mundo, tornando-se um dos filmes japoneses de maior sucesso comercial da história. A obra foi aclamada pela crítica especializada, os quais prezoaram o seu aspecto visual e a apresentação dos temas por Miyazaki. Recebeu 37 indicações e obteve 19 vitórias em diversos prêmios, incluindo uma indicação na categoria de melhor filme de animação na 78.ª edição do Oscar, mas acabou perdendo para Wallace & Gromit: The Curse of the Were-Rabbit, ademais ganhou quatro Prêmios Tokyo Anime e um Nebula de melhor roteiro. O portal britânico BroadbandChoices fez uma análise dos filmes mais pesquisados do Studio Ghibli ao redor do mundo e classificou Hauru no Ugoku Shiro em quarto, lugar com uma porcentagem de 8,59.[4]