Hino estadual da Bahia | |
Letra | Ladislau dos Santos Titara, 1824 (200 anos) |
Composição | José dos Santos Barreto |
Adotado | 21 de abril de 2010 (14 anos) |
Letra do hino (Wikisource) | |
Hino do estado da Bahia | |
Amostra de áudio | |
O Hino ao Dois de Julho, ou Hino Oficial do Estado da Bahia, é o hino e um dos símbolos oficias do estado brasileiro da Bahia, tendo sua adoção oficial ocorrida em 2010. Tem sua letra composta por Ladislau dos Santos Titara em 1824 e melodia de José dos Santos Barreto, ambos combatentes da Guerra da Independência do Brasil.[1][2] Desde sua adoção oficial, é reproduzido em solenidades governamentais dos poderes estaduais executivo, legislativo e judiciário, como também em eventos esportivos e congressos realizados no estado.[3]
Traz como tema a independência brasileira e o caráter nacional dos episódios em território baiano.[4][5] Assim, faz alusão ao 2 de julho de 1823 — data maior do estado, quando, após as lutas da Independência da Bahia iniciadas em 1821, a Bahia libertou-se do jugo português. Refere-se às batalhas de Cabrito e Pirajá nas quais, com o sangue baiano, foi conquistada a separação de Portugal e consolidada a independência do país.[2][6] Também associa a dominação portuguesa ao despotismo e à tirania ao passo que coloca a identidade brasileira como opositora a tais formas de governo.[2]
Além disso, seus versos iniciais comparam o tempo chuvoso do 1.º de julho de 1823 com o dia seguinte, ensolarado.[3] Contudo, diante do status posto ao 7 de setembro de 1822 como Dia da Independência e seus significados, leituras posteriores interpretam tais versos como uma contraposição entre as datas do Sete de Setembro (grito do Ipiranga) e do Dois de Julho (expulsão de tropas portuguesas da Bahia) pela qual se confere maior importância à segunda.[2][7] Noutro aspecto, os versos que contestam a tirania e despotismo são vistos como um brado cívico democrático[8] e costumam ser usados contra discursos autoritários, apologias a fases ditatoriais da história brasileira e personalidades antidemocráticas.[9][10][11][12][13]
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