Hot Space | |||||||
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Álbum de estúdio de Queen | |||||||
Lançamento | 24 de maio de 1982 25 de maio de 1982 | ||||||
Gravação | Junho - Julho de 1981, Dezembro de 1981, Março de 1982 | ||||||
Gênero(s) | |||||||
Duração | 43:29 | ||||||
Gravadora(s) | EMI | ||||||
Produção | Queen, Reinhold Mack | ||||||
Cronologia de Queen | |||||||
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Singles de Hot Space | |||||||
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Críticas profissionais | |
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Avaliações da crítica | |
Fonte | Avaliação |
Rolling Stone | link |
The Washington Post | (Favorável) link |
allmusic | link |
Stylus Magazine | (Favorável) link |
Hot Space é o décimo álbum de estúdio da banda Queen, lançado em 24 de maio de 1982. Marcando uma notável mudança da direção de seus trabalhos anteriores, a banda empregou muitos elementos da música disco, do funk, do R&B, da dance music e do pop no álbum, sendo parcialmente influenciado pelo sucesso de seu hit de 1980 "Another One Bites the Dust". Isso fez com que o álbum fosse menos popular entre os fãs que preferiam o estilo do rock tradicional que eles já associavam com a banda.[1]
A decisão do Queen de gravar um álbum no puxado para a dance music veio do sucesso massivo nos Estados Unidos de "Another One Bites the Dust" (e, em menor extensão, do sucesso dessa canção no Reino Unido também). O segundo single do álbum, "Body Language", chegou à décima primeira posição nos rankings dos Estados Unidos.
"Under Pressure", primeira e única colaboração feita entre o Queen e outro músico, foi feita em parceria com David Bowie. Lançada em 1981, a canção foi o segundo hit da banda a chegar ao primeiro lugar dos rankings no Reino Unido. A canção era um projeto separado, gravado antes do lançamento do álbum e da controvérsia sobre o novo som do Queen (rock influenciado pela canção disco).
Em julho de 2004, a revista Q listou o Hot Space como um dos quinze álbuns em que grandes artistas do rock perderam o rumo. A maioria do álbum foi gravada em Munique durante o período mais turbulento da história da banda. Roger Taylor e Brian May lamentavam o novo estilo, sendo ambos muito críticos sobre a influência do empresário de Freddie Mercury, Paul Prenter, sobre o cantor. As vendas do álbum são estimadas, atualmente, em torno de cinco milhões de cópias.
Esta fase da banda é marcada por várias mudanças, como a inclusão definitiva de sintetizadores e bateria eletrônica nos álbuns e shows e de um estilo bem diferente do adotado nos anos 1970.