Hugo Black | |
Hugo Black | |
Juiz Associado da Suprema Corte dos Estados Unidos | |
Período | 18 de agosto de 1937 até 17 de setembro de 1971 |
Nomeação por | Franklin D. Roosevelt |
Antecessor(a) | Willis Van Devanter |
Sucessor(a) | Lewis Powell |
Presidente da Comissão de Educação do Senado | |
Período | 3 de janeiro de 1937 até 19 de agosto de 1937 |
Antecessor(a) | David Walsh |
Sucessor(a) | Elbert Thomas |
Senador dos Estados Unidos pelo estado do Alabama | |
Período | 4 de março de 1927 a 19 de Agosto de 1937 |
Antecessor(a) | Oscar Underwood |
Sucessor(a) | Dixie Graves |
Dados pessoais | |
Nascimento | 27 de fevereiro de 1886 Ashland (Alabama), Estados Unidos |
Falecimento | 25 de setembro de 1971 (85 anos) Bethesda, Maryland, Estados Unidos |
Esposa | Josephine Foster (1921–1951), Elizabeth DeMeritte (1957–1971) |
Alma mater | University of Alabama |
Religião | Ateu |
Hugo Lafayette Black (Ashland, 27 de fevereiro de 1886 – Bethesda, 25 de setembro de 1971) foi um político Americano que serviu como Senador dos Estados Unidos pelo partido Democrata, representando o estado do Alabama de 1927 a 1937. Serviu como Associado de Justiça da Suprema Corte dos Estados Unidos de 1937 a 1971. Black foi nomeado ao Supremo Tribunal de justiça pelo Presidente Franklin D. Roosevelt e confirmado pelo Senado por voto de 63 a 16 (6 Senadores democratas e 10 Republicanos votaram contra sua nomeação.) Ele foi o primeiro dos nove juízes nomeados ao tribunal por Roosevelt,[1] durando mais tempo que todos, exceto William O. Douglas.[2] Black é amplamente considerado um dos mais influentes juízes da Suprema Corte no século XX.
O quinto Juiz a servir mais tempo na história do supremo tribunal, Black era reconhecido por sua defesa da leitura mais textualista da Constituição dos Estados Unidos, e da posição de que as liberdades garantidas na Declaração dos Direitos Americana foram impostas aos estados pela Décima Quarta Emenda a Constituição. Durante a sua carreira política, Black foi considerado defensor das políticas liberais e das liberdades civis.[3][4]
No entanto, Black relatou a opinião da maioria no caso Korematsu v. United States, que manteve o internamento de cidadãos Nipo-Americanos durante a segunda Guerra Mundial. Black também se opôs frequentemente à doutrina do devido processo substantivo (a interpretação do Supremo Tribunal federal deste conceito tornou impossível que o governo aprovasse legislação que interferisse com as liberdades dos empresários),[5] acreditava que não havia nenhuma base na Constituição para o direito à privacidade e votou contra tal interpretação no caso Griswold v.Connecticut.[6]
Hugo Black também foi membro da Ku Klux Klan, como revelado pelo jornalista Ray Sprigle do Pittsburgh Post-Gazette, quando descobriu uma renúncia do Klan escrita à mão por Black em 9 de julho de 1925.[7] Quando confrontado com a evidência de que Hugo Black teria sido um membro da Klan, ele mesmo respondeu que, "antes de me tornar Senador, eu larguei o Klan. Eu não tenho nada a ver com ele desde aquela época. Eu o abandonei. Eu completamente descontinuei qualquer associação com a organização."[8]
Um reformador no Senado[9] e um devoto ao New Deal,[10] Black apoiou Roosevelt, tanto nas eleições presidenciais de 1932 quanto nas de 1936.[11]