Icovelauna (Icovellauna) foi uma deusa céltica cultuada na Gália. Seus lugares de culto incluíam um templo octagonal em Le Sablon em Metz, originalmente construído sobre uma nascente,[1] da qual cinco inscrições dedicadas a ela foram recuperadas;[2] e Tréveris, onde Icovelauna foi honrada em uma inscrição no complexo do templo de Altbachtal.[3][4]A[›] Ambos os lugares se espalham pelo vale do Mosela da Gália oriental, nos quais agora se encontra a Lorena na França e a Renânia-Palatinado na Alemanha.[carece de fontes]
No templo em Metz, uma escada em espiral, conduzia para baixo ao nível d´água, permitindo aos devotos deixar ofertas na nascente e/ou apanhar água. Uma estatueta de um gaulês local Mercúrio estava entre os ex-votos depositados no santuário.[1][5]
Seguindo Joseph Vendryes, Miranda Green interpreta a raiz gaulês ico- como "água" e caracteriza Icovelauna como uma "deusa-da-água" que "presidia o ninfeu em Sablon na bacia do Mosela, um local de nascente termal".[6] Xavier Delamarre, entretanto, considera esta interpretação ser muito improvável; no campo puramente etimológico, sugere que ico- possa ser o nome de um pássaro, talvez um pica-pau.[7] A raiz uellauno- foi variadamente interpretada, porém a interpretação como "chefe, comandante" recentemente encontrou apoio;[8] ver Vellauno.