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Pandemia de COVID-19 |
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Os impactos causados pelo coronavírus de 2020 ocorreram quando a pandemia de COVID-19 atingiu Hubei, China, epicentro do surto que posteriormente afetou Europa, América, África e Oceania, com 179 territórios com casos confirmados.[1]
Dentre os impactos, estão queda da bolsa de Valores nas principais regiões afetadas,[2] queda de consumo, quarentena,[3] entre outros.
A epidemia coincidiu com o Ano-Novo Chinês, que marca uma grande temporada de festivais para a região e o período mais movimentado de viagens na China. Vários eventos envolvendo grandes multidões foram cancelados pelos governos nacionais e regionais, incluindo o festival anual de Ano Novo em Hong Kong.[4] Na Itália, o governo decidiu fechar escolas e universidades até 15 de março para tentar conter o vírus e determinou que todos os principais eventos esportivos do país, sejam disputados sem a presença de público.[5]
A nível mundial, o medo do surto resultou em pessoas optando por evitar atividades que poderiam expô-las ao risco de infecção, como sair para fazer compras. Restaurantes, revendedoras de carros e lojas têm registrado quedas na demanda mundial.[6] Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em razão do surto, a economia global pode crescer na taxa mais baixa desde 2009.[6] Tanto a pandemia como as medidas de contenção da mesma adotadas por governos possuem impactos psico-sociais profundos e duradouros, estando associados com ansiedade, depressão, stress, e aumento do número de suicídios.