Itamar Franco

Itamar Franco
Itamar Franco
Itamar em 1992.
Senador por Minas Gerais
Período 1º de fevereiro de 2011
até 2 de julho de 2011
Período 1º de fevereiro de 1975
até 15 de março de 1990
(2 mandatos consecutivos)
35.° Governador de Minas Gerais
Período 1º de janeiro de 1999
até 1º de janeiro de 2003
Vice-governador Newton Cardoso
Antecessor(a) Eduardo Azeredo
Sucessor(a) Aécio Neves
33.° Presidente do Brasil
Período 29 de dezembro de 1992
a 1º de janeiro de 1995 [nota 1]
Vice-presidente Cargo vago
Antecessor(a) Fernando Collor
Sucessor(a) Fernando Henrique Cardoso
21.° Vice-presidente do Brasil
Período 15 de março de 1990
até 29 de dezembro de 1992
Presidente Fernando Collor
Antecessor(a) José Sarney
Sucessor(a) Marco Maciel
16.° e 18.° Prefeito de Juiz de Fora
Período 31 de janeiro de 1973
até 15 de maio de 1974
Vice-prefeito Saulo Moreira
Antecessor(a) Agostinho Pestana
Sucessor(a) Saulo Moreira
Período 31 de janeiro de 1967
até 31 de janeiro de 1971
Antecessor(a) Ademar Resende de Andrade
Sucessor(a) Agostinho Pestana
Dados pessoais
Nome completo Itamar Augusto Cautiero Franco
Nascimento 28 de junho de 1929
Mar territorial brasileiro [nota 2]
Morte 2 de julho de 2011 (82 anos)
São Paulo, São Paulo [1][2]
Nacionalidade brasileiro
Progenitores Mãe: Itália América di Lucca Cautiero (1901–1992)
Pai: Augusto César Stiebler Franco (1898–1929)
Alma mater Escola de Engenharia de Juiz de Fora
Prêmio(s) Ordem Militar de Cristo [5]
Ordem do Mérito Militar [6]
Cônjuge Anna Elisa Surerus (c.1968-div.1978)
Filhos(as)
  • Georgiana (n. 1969)
  • Fabiana (n. 1971)
Partido
Profissão Engenheiro, militar e político
Assinatura Assinatura de Itamar Franco
Serviço militar
Lealdade Brasil
Serviço/ramo Exército Brasileiro
Graduação Aspirante a oficial

Itamar Augusto Cautiero Franco, GCCGCMM; (Mar territorial brasileiro,[nota 2] 28 de junho de 1929São Paulo, 2 de julho de 2011) foi um engenheiro, militar e político brasileiro. Foi o 21.° Vice-presidente do Brasil durante o governo de Fernando Collor e, após o titular ter sido afastado da presidência por um processo de impeachment, assumiu como o 33.° presidente do Brasil, tendo governado entre 1992 e 1995. Foi também senador por Minas Gerais por dois mandatos, governador do estado de Minas Gerais e prefeito do município de Juiz de Fora.[4]

Bacharelou-se em engenharia na Escola de Engenharia de Juiz de Fora em 1954.[4] Ingressou na carreira política em 1958 quando, filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), foi candidato a vereador de Juiz de Fora e, posteriormente, em 1962, a vice-prefeito, não obtendo êxito em ambas as tentativas. Com o início da ditadura militar brasileira, filiou-se ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), sendo prefeito de Juiz de Fora de 1967 a 1971 e reeleito em 1972, quando dois anos depois, renunciou ao cargo para candidatar-se, com sucesso, ao Senado Federal por Minas Gerais, em 1975. Ganhou influência no MDB, assim sendo eleito vice-líder do partido em 1976 e 1977. No início da década de 1980, com o pluripartidarismo restabelecido no país, filiou-se ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), o sucessor do MDB. Em 1982, foi eleito senador novamente, defendendo as campanhas das Diretas já, e votando no candidato oposicionista Tancredo Neves para presidente na eleição presidencial brasileira de 1985.[2] Migrou para o Partido Liberal (PL) em 1986, ano em que concorreu ao governo de Minas Gerais, mas foi derrotado, voltando ao Senado.

Em 1988, uniu-se ao governador de Alagoas Fernando Collor de Mello para lançar uma candidatura à Presidência e Vice-presidência do Brasil, pelo Partido da Reconstrução Nacional (PRN). Itamar, como Vice-presidente, divergia em diversos aspectos da política econômico-financeira adotada por Collor, vindo a retirar-se do PRN no início de 1992. Seguindo o impeachment do presidente, assumiu interinamente o papel de chefe de Estado e chefe de governo em 2 de outubro de 1992 e o papel de Presidente da República em 29 de dezembro daquele ano. Durante seu governo realizou‐se um plebiscito sobre a forma e o sistema de governo do Brasil; o resultado foi a permanência da República presidencialista no Brasil. Durante seu mandato, foi implantado o Plano Real.

Opondo-se fortemente a seu sucessor, Fernando Henrique Cardoso, Itamar filiou-se ao PMDB em 26 de setembro de 1997, cogitando candidatar-se a Presidente em 1998, mas não prosseguiu com a ideia e elegeu-se facilmente Governador de Minas Gerais em 1998. No ano seguinte, deixou mais uma vez o PMDB, para o qual retornaria em 2001. Em 2002, novamente desfiliou-se do PMDB e apoiou a candidatura de Aécio Neves ao governo de Minas, opondo-se à candidatura de Newton Cardoso.[9] Não tentou reeleição no estado de Minas Gerais. Em 2003, saiu novamente do PMDB para voltar em 2006, ano em que se lançou pré-candidato à presidência pelo partido, mas perdeu para Anthony Garotinho, tentando então para o Senado, perdendo a candidatura para Newton Cardoso. Em maio de 2009, filiou-se ao Partido Popular Socialista (PPS) e em 2010 elegeu-se novamente para o Senado. Itamar Franco faleceu aos 82 anos de idade, em 2011.

Tatá (apelido que lhe foi dado por seus apoiadores) ficou na nonagésima quinta colocação na pesquisa do programa O maior brasileiro de todos os tempos, uma parceria entre o SBT e a BBC para eleger o maior brasileiro de todos os tempos em 2012


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  3. «Biografia». Biblioteca da Presidência da República. Consultado em 30 de janeiro de 2015 
  4. a b c «Biografia no Memorial Itamar Franco». Memorial Itamar Franco. Consultado em 18 de março de 2019 
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  7. «Itamar Continua filiado ao PRN» 
  8. «Itamar Franco anuncia que está no PMDB» 
  9. «Aécio Neves dispara em Minas com apoio de Itamar». UOL. 28 de agosto de 2002 

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