Jair Soares | |
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Jair Soares em fevereiro de 2015. | |
29.º Governador do Rio Grande do Sul | |
Período | 15 de março de 1983 até 14 de março de 1987 |
Antecessor(a) | José Augusto Amaral de Souza |
Sucessor(a) | Pedro Simon |
3.º Ministro da Previdência Social | |
Período | 15 de março de 1979 até 7 de maio de 1982 |
Presidente | João Figueiredo |
Antecessor(a) | Luís Gonzaga do Nascimento e Silva |
Sucessor(a) | Hélio Marcos Pena Beltrão |
Vereador por Porto Alegre | |
Período | 1 de janeiro de 1993 até 1 de fevereiro de 1995 |
Deputado Federal pelo Rio Grande do Sul | |
Período | 1 de fevereiro de 1979 até 1 de fevereiro de 1983 1 de fevereiro de 1995 |
Deputado Estadual pelo Rio Grande do Sul | |
Período | 1 de fevereiro de 2003 até 1 de fevereiro de 2007 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 26 de novembro de 1933 (90 anos) Porto Alegre, Rio Grande do Sul |
Cônjuge | Dioneia Soares |
Partido | PSD (1952-1965) ARENA (1966-1979) PDS (1980-1986) PFL (1986-1997) PP (1997-presente) |
Profissão | advogado e cirurgião-dentista |
Jair de Oliveira Soares (Porto Alegre, 26 de novembro de 1933) é um político brasileiro filiado ao Progressistas (PP).[1] Foi governador do Rio Grande do Sul pelo PDS.[1]
Cirurgião-dentista e advogado, começou a vida pública como chefe de gabinete do então presidente da Assembleia Legislativa, deputado Gustavo Langsch, em 1960 - filiou-se ao Partido Social Democrático (PSD) gaúcho; com a segunda vitória de Ildo Meneghetti ao governo em 1962, foi para a chefia de gabinete do Instituto Rio Grandense do Arroz e nos governos de Peracchi Barcelos e Euclides Triches foi, respectivamente, Secretário de Administração e Secretário de Saúde, mantido nesse último cargo por Sinval Guazzelli.[1] Eleito deputado federal em 1978, pela ARENA, licenciou-se para assumir o Ministério da Previdência Social no governo João Figueiredo.[1]
Em 1982, aconteceram as primeiras eleições diretas para governador no Brasil desde 1962. Durante o regime militar os governadores dos estados foram impostos pelo governo federal.[1] Os candidatos eram: Pedro Simon pelo PMDB, Alceu Collares pelo PDT, Olívio Dutra pelo PT e Jair Soares pelo PDS, partido originário da ARENA, partido de apoio à ditadura militar.[1] Dutra, Collares e Simon pertenciam a partidos originários da oposição. Tanto por dificuldade de acordos entre lideranças, como pela proibição às coligações para esta eleição, a oposição foi às urnas desunida.[1]
Inicialmente, Jair Soares venceu a prévia do PDS, derrotando o então vice-governador José Otávio Germano e o deputado federal Nelson Marchezan, decidida pelos filiados do partido, numa escolha inédita, e derrotando concorrentes que eram mais cotados.
De igual forma, Soares surpreendeu na eleição para o governo; Soares e Simon eram os candidatos com maiores chances, entretanto, faltando seis horas para o fim da apuração, Simon admitiu a derrota, e Soares elegeu-se com pouco menos de 1% de vantagem, com pouco mais de 38% dos votos. Os três candidatos derrotados viriam a ser governadores em diferentes mandatos. Jair Soares foi o primeiro governador eleito pelo voto direto depois da redemocratização do país.
Após o mandato de governador, Soares não deixou a politica: foi vereador em Porto Alegre, novamente exerceu o mandato de deputado federal; Elegeu-se deputado estadual em 2002, com mais de 38 mil votos.[1] Foi também candidato à prefeitura da capital gaúcha em 2004, foi derrotado por José Fogaça.[1] Em 2006 não se reelegeu à assembleia gaúcha, porém ficou na segunda posição de suplência. Permanece no Progressistas (PP), sucessor do PDS, mas apenas como dirigente partidário.[1]
Precedido por Luís Gonzaga do Nascimento e Silva |
Ministro da Previdência Social do Brasil 1979–1982 |
Sucedido por Hélio Beltrão |
Precedido por José Augusto Amaral de Souza |
Governador do Rio Grande do Sul 1983–1987 |
Sucedido por Pedro Simon |