Jan van Eyck | |
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Nascimento | ca. 1390 Maaseik (?) |
Morte | 9 de julho de 1441 (51 anos) Bruges |
Sepultamento | Catedral de São Donaciano |
Nacionalidade | Flamengo |
Cidadania | Países Baixos do Sul |
Cônjuge | Margareta van Eyck |
Irmão(ã)(s) | Hubert van Eyck, Lambert van Eyck, Margaretha [Margarete] van Eyck |
Ocupação | pintor, iluminador, arquiteto, desenhista, relator de parecer |
Empregador(a) | Jean III de Bavière, Filipe III da Borgonha |
Obras destacadas | O Casal Arnolfini, Tríptico de Dresden, Lucca Madonna, Retábulo de Gante, Madonna of Chancellor Rolin |
Movimento estético | Pintura flamenga (séculos XV e XVI), Renascimento nórdico |
Religião | Igreja Católica |
Assinatura | |
Jan van Eyck (Maaseik (?), ca. 1390 – Bruges, 9 de julho de 1441) foi um pintor flamengo do século XV, do gótico tardio, irmão de Hubert van Eyck. É considerado um dos melhores artistas e mais célebres dos flamengos primitivos pelas suas inovações na arte do retrato e da paisagem. Juntamente com Robert Campin, que trabalhava em Tournai, foi considerado um personagem-chave no criação da escola flamenga, dando ênfase à observação do mundo natural.[1]
Teve como bases para a sua carreira artística os escultores Klaus Sluter e Melchior Broederlam, duas distintas personagens da arte flamenga. Foi um pintor igualmente caracterizado pelo naturalismo, imperando na sua obra meticulosos pormenores e vivas cores, além de uma extrema precisão nas texturas e na busca por novos sistemas de representação da tridimensionalidade, ou seja, a perspectiva. Van Eyck, porém, não recorria com tanta frequência à perspectiva, pintando, desta feita, a madeira em que concebia os seus quadros de branco, o que concedia à pintura um excepcional brilho e um ligeiro efeito de profundidade. A ressequida madeira era também polida. Tal diz-nos que o artista era muito inovador e até um pouco atrevido.