Jean-Luc Marion | |
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Nascimento | 3 de julho de 1946 (78 anos) Meudon |
Cidadania | França |
Alma mater | |
Ocupação | filósofo, teólogo, professor universitário |
Distinções |
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Empregador(a) | Universidade de Poitiers, Universidade de Chicago, Universidade Paris Nanterre, Universidade Paris-Sorbonne |
Movimento estético | fenomenologia |
Religião | Igreja Católica |
Jean-Luc Marion (Meudon, Ilha de França, 1946) é um filósofo francês, membro da Academia Francesa. É atualmente o filósofo francês cuja obra é apontada como a mais traduzida para outros idiomas.[1] Seu pensamento é visto como uma continuidade da fenomenologia de Edmund Husserl e Martin Heidegger,[2] a quem foi introduzido por seu professor Jacques Derrida.[3]
Também foi influenciado pelo historiador da filosofia Ferdinand Alquié assim como pelo teólogo Hans Urs von Balthasar. Seu trabalho, que se insere na corrente da de grandes nomes da francesa, ao lado de autores como Paul Ricœur, Emmanuel Levinas e Michel Henry, é um exemplo do que vem sendo classificado como "virada teológica".[4] Sucedeu Emmanuel Levinas na cadeira de metafísica na Sorbonne e Paul Ricœur na Universidade de Chicago.[1]
Marion tem sido objeto de intensos debates acadêmicos. Autores como Emmanuel Falque, veem em livros como O Tratado sobre a Fenomenologia do Dado, "se não a uma nova Crítica da razão pura (de Immanuel Kant), pelo menos uma Crítica da razão pura invertida", ao passo que outros autores criticam seu estilo de difícil compreensão.[5][6]