Johann Sebastian Bach | |
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Bach em retrato de 1748, pintado por Elias Gottlob Haussmann | |
Nome completo | Johann Sebastian Bach |
Nascimento | 31 de março de 1685[a] Eisenach, Sacro Império Romano-Germânico (atual Alemanha) |
Morte | 28 de julho de 1750 (65 anos) Leipzig, Sacro Império Romano-Germânico (atual Alemanha) |
Nacionalidade | alemão |
Progenitores | Mãe: Maria Elisabetha Lämmerhirt Pai: Johann Ambrosius Bach |
Cônjuge | Maria Barbara Bach (c. 1707; v. 1720) Anna Magdalena Bach (c. 1721; m. 1750) |
Filho(a)(s) | 20, incluindo Wilhelm, Carl, Johann Christian, Johann Gottfried, Johann Christoph e Gottfried |
Alma mater | St. Michael's School |
Ocupação | |
Empregador(a) | João Ernesto III, Duque de Saxe-Weimar, Bachkirche Arnstadt, Divi Blasii, Mühlhausen, Leopoldo de Anhalt-Köthen, Thomasschule zu Leipzig, Collegium Musicum |
Movimento literário | Música barroca |
Magnum opus | Lista
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Carreira musical | |
Gênero(s) | Barroco |
Religião | Luteranismo |
Johann Sebastian Bach (Eisenach, 31 de março de 1685[a] – Leipzig, 28 de julho de 1750) foi um compositor, cravista, mestre de capela, regente, organista, professor, violinista e violista oriundo do Sacro Império Romano-Germânico, atual Alemanha.
Nascido numa família de longa tradição musical, cedo mostrou possuir talento e logo tornou-se um músico completo. Estudante incansável, adquiriu um vasto conhecimento da música europeia de sua época e das gerações anteriores. Desempenhou vários cargos em cortes e igrejas alemãs, mas suas funções mais destacadas foram a de Kantor da Igreja de São Tomás e Diretor Musical da cidade de Leipzig, onde desenvolveu a parte final e mais importante de sua carreira. Absorvendo inicialmente o grande repertório de música contrapontística germânica como base principal de seu estilo, recebeu mais tarde a influência italiana e francesa, através das quais sua obra se enriqueceu e transformou, realizando uma síntese original de uma multiplicidade de tendências. Praticou quase todos os gêneros musicais conhecidos em seu tempo, com a notável exceção da ópera, embora suas cantatas maduras revelem bastante influência desta que foi uma das formas mais populares do período Barroco.[1]
Sua habilidade ao órgão e ao cravo foi amplamente reconhecida enquanto viveu e se tornou lendária, sendo considerado o maior virtuoso de sua geração e um especialista na construção de órgãos. Também tinha grandes qualidades como maestro, cantor, professor e violinista, mas como compositor seu mérito só recebeu aprovação limitada e nunca foi exatamente popular, ainda que vários críticos que o conheceram o louvassem como grande. A maior parte de sua música caiu no esquecimento após sua morte, mas sua recuperação iniciou no século XIX, através do compositor Felix Mendelssohn (1809-1847), e desde então seu prestígio não cessou de crescer. Na apreciação contemporânea Bach é tido como o maior nome da música barroca, e muitos o veem como o maior compositor europeu de todos os tempos, ganhando também o título de "Pai da Música", elogiado e estudado por grandes compositores como Mozart e Beethoven, deixando muitas obras que constituem a consumação de seu gênero. Entre suas peças mais conhecidas e importantes estão os Concertos de Brandenburgo, o Cravo Bem-Temperado, as Sonatas e Partitas para violino solo, a Missa em Si Menor, a Tocata e Fuga em Ré Menor, a Paixão segundo São Mateus, a Oferenda Musical, a Arte da Fuga, as cantatas Jesus Alegria dos Homens e Coração e Boca e Ações e Vida e várias outras cantatas.[1]
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