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O jongo, também conhecido como caxambu e corimá[1] ou, ainda, tambu, batuque ou tambor,[2] é uma dança afro-brasileira típica da região Sudeste do Brasil.[3][4] Essencialmente encontrada em periferia metropolitana, pequenas cidades e em comunidades rurais, é praticada ao som de tambores, como o caxambu, e é uma forma de expressão de comunidades negras do Sudeste, formadas por descendentes de africanos escravizados.[5][6] Influiu na formação do samba carioca, em especial, e da cultura popular brasileira como um todo. Devido à sua importância, foi registrado como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).[4]
O jongo é uma manifestação cultural brasileira de origem africana, que adquire as características da comunidade que o abriga. Neste sentido, IPHAN distinguiu e caracterizou 8 comunidades jongueiras no estado do Rio de Janeiro: Jongo da Serrinha; Valença; Barra do Piraí; Miracema; Pinheiral; Santo Antônio de Pádua; Bracuí e Mambucaba. No estado de São Paulo, foram identificadas as comunidades Guaratinguetá, Cunha, Piquete, São Luís do Paraitinga, Lagoinha e a Comunidade Jongo Dito Ribeiro.[3] No Espírito Santo, foram apenas identificadas: São Mateus e Conceição da Barra.[7]