Karl Kraus | |
---|---|
Nascimento | 28 de abril de 1874 Jičín, Tchéquia |
Morte | 12 de junho de 1936 (62 anos) Viena, Áustria |
Sepultamento | Cemitério Central de Viena |
Nacionalidade | austríaco |
Cidadania | Áustria |
Irmão(ã)(s) | Luise Drey, Malvine Weingarten, Josef Kraus, Alfred Kraus, Marie Turnowsky, Rudolf Kraus, Richard Kraus |
Alma mater | |
Ocupação | Poeta, dramaturgo e jornalista |
Obras destacadas | Os últimos dias da humanidade |
Karl Kraus (Jičín, 28 de abril de 1874 — Viena, 12 de junho de 1936) foi um dramaturgo, jornalista, ensaísta, aforista e poeta austríaco. Indicado duas vezes ao Nobel de Literatura, é considerado como um dos maiores escritores satíricos em língua alemã do século XX.
Foi também — e sobretudo — satirista e panfletário. Denunciava com grande virulência nas páginas do Die Fackel ("A Tocha") — revista que fundou e da qual foi praticamente o único redator durante quase quarenta anos — os compromissos, as injustiças e a corrupção, notadamente a corrupção da língua, na qual via a fonte dos maiores males de sua época, responsabilizando principalmente a imprensa.[1] Crítico da moral burguesa de sua época, Kraus defendeu as prostitutas, os homossexuais e condenou o feminismo.[2] Exerceu influência fundamental em seus conterrâneos Ludwig Wittgenstein, Arnold Schönberg e Adolf Loos.[2]