Ailinginae | |
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Localização de Kwajalein | |
8° 43′ N, 167° 44′ L | |
Geografia física | |
País | Ilhas Marshall |
Arquipélago | Ilhas Ralik |
Geografia humana | |
População | ~15000 |
Kwajalein em imagem de satélite da NASA |
Kwajalein é um dos maiores atóis de coral do mundo, localizado na República das Ilhas Marshall, no Oceano Pacífico, 3200 km a sudoeste do Havaí.[1] A maior das ilhas, localizada no extremo sul do atol, é a Ilha de Kwajalein, que abriga uma grande base militar dos Estados Unidos da América, criada depois da II Guerra Mundial.
Ele é composto de 97 ilhas, com uma área terrestre total de 16,4 km² que envolvem um dos maiores lagos do mundo, numa área marítima de 2174 km². A população da ilha de Kwajalein, a maior e mais conhecida do atol com o qual divide o nome, é de cerca de 2500 habitantes, a maioria de norte-americanos, mais um pequeno número de nativos das Ilhas Marshall e cidadãos de outras nacionalidades, que receberam permissão do exército para viver ali. No entanto, a mais habitada é Ebeye, com cerca de 12000 residentes num pequeníssimo espaço disponível.
O principal meio de locomoção é a bicicleta e a moradia no local é gratuita para o pessoal estabelecido a trabalho na ilha. A grande lagoa do atol é bastante procurada por praticantes de mergulho e exploradores de destroços navais, com uma grande quantidade de cascos de navios de guerra japoneses, aviões e até do cruzador alemão Prinz Eugen, que ali foi afundado em 1946, após - como presa de guerra - participar como cobaia dos primeiros testes atômicos norte-americanos no Pacífico.
A ilha de Ebeye é a mais populosa do atol, com 12 mil habitantes nativos das Marshall vivendo numa área de apenas 0,32 km², que faz deste pequeno pedaço de terra no Pacífico um dos mais densos centros populacionais do mundo.
O atol de Kwajalein é uma referência histórica por ser o local de uma das mais sangrentas batalhas da Segunda Guerra Mundial, a Batalha de Kwajalein, travada entre japoneses – então seus ocupantes – e norte-americanos em fevereiro de 1944 pelo controle do atol, que resultou na morte de mais de 8.000 soldados japoneses, americanos, trabalhadores coreanos e ilhéus e trouxe uma completa destruição, causada pelo mais concentrado bombardeio naval de toda a guerra, às ilhas de Kwajalein e Roi-Namur.