Lee Strasberg | |
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Nome completo | Lee Strasberg (nascido; Israel Strassberg) |
Nascimento | 17 de novembro de 1901 Budzanów, Reino da Galiza (atual Budaniv, Ucrânia) |
Morte | 17 de fevereiro de 1982 (80 anos) Nova Iorque, Estados Unidos |
Cônjuge | Nora Krecaum (1926–1929) Paula Miller (1935–1966) Anna Mizrahi (1967–1982) |
Filho(a)(s) | Susan Strasberg John Strasberg Adam Strasberg David Strasberg |
Ocupação | Ator, diretor, produtor e professor de arte dramática |
Período de atividade | 1925–1981 |
Lee Strasberg (Budaniv, 17 de novembro de 1901 — Nova Iorque, 17 de fevereiro de 1982) foi um ator, diretor, produtor e professor de arte dramática dos Estados Unidos, nascido Israel Strassberg[1] em Budzanów, no antigo Império Austro Húngaro, hoje Budaniv na Ucrânia, que emigrou criança com a família para os Estados Unidos e se naturalizou cidadão dos Estados Unidos em 1936.
Strasberg é considerado o patriarca do “método”, um sistema de representação da dramaturgia que inspirou legiões de grandes atores americanos durante sua vida. O Método consiste em uma releitura do sistema de representação teatral elaborado pelo diretor e ator russo Constantin Stanislavski, diretor por longos anos do Teatro de Arte de Moscou. Em 1931, Lee Strasberg foi um dos fundadores do Group Theatre,[2] uma companhia de teatro que incluía lendas como Elia Kazan, John Garfield e Stella Adler.
Saindo do Grupo por desentendimentos com os outros fundadores em 1935, devido a suas teorias e métodos controversos sobre a arte de representar, em 1949 ele começou uma longa carreira de professor no Actor´s Studio, onde se tornou diretor artístico e revolucionou os métodos de ensino de representação, levando ao auge a reputação de qualidade da instituição. Entre seus pupilos estiveram atores e atrizes como Marlon Brando, Montgomery Clift, James Dean, Geraldine Page, Paul Newman, Eva Marie Saint, Jane Fonda, Al Pacino, Robert De Niro, Dustin Hoffman e a mais famosa de todos, Marilyn Monroe.
Pouco afeito a representar diante das câmeras, Lee atuou em apenas sete filmes, sendo o mais famoso deles O Poderoso Chefão II / O Padrinho II, em 1974, no papel de um chefão mafioso instalado em Cuba que sofre a ira de Michael Corleone (interpretado por seu ex-aluno Al Pacino), e pelo qual seria indicado ao Oscar de melhor ator coadjuvante. Uma segunda participação no cinema se deu no filme catástrofe The Cassandra Crossing de 1976.