Lei da queda dos corpos

A lei dos corpos em queda diz que todos os corpos caem com aceleração constante, uma vez que o efeito da aceleração gravitacional, ou seja, da gravidade em todos os corpos, à mesma altura, é igual. Esta lei só é observada no vácuo, pois como o tamanho e a forma geométrica dos corpos é diferente, no ar o corpo que oferece menos resistência atinge o solo primeiro. Um exemplo frequentemente usado nos livros para exemplificar esta lei consiste em colocar num tubo em vácuo uma pedra e uma pena e observar que ambos caem à mesma velocidade.

Experimento feito na Lua em 1971, pelo astronauta David Scott, em homenagem a Galileu. Na ocasião o astronauta soltou simultaneamente um martelo e uma pena em um ambiente sem ar.

Esta lei foi descoberta por Galileu Galilei, foi revistada por Isaac Newton e com Albert Einstein foi criada a Teoria Mecânica do Cosmo.

Galileu observou que uma esfera rolando por um plano inclinado percorria uma distância 4 vezes maior em 2 segundos do que em 1 segundo. Ele assim provou que a distância percorrida a partir do repouso variava com o quadrado do tempo.

Hoje em dia, muita gente conhece as leis da queda dos corpos e as acha naturais. Há quase quatro séculos, porém, os cientistas ficaram chocados quando Galileu declarou que o peso não deveria ter qualquer influência na velocidade de queda.[1]

Dois mil anos antes, o filósofo grego Aristóteles tinha afirmado que uma pedra com o dobro do peso de outra cairia duas vezes mais depressa que esta última. Os outros professores da Universidade de Pisa, onde Galileu lecionava, mantinham que como Aristóteles era sábio e bom, ninguém devia duvidar dos seus ensinamentos.

Galileu insistiu calorosamente em que os homens deveriam acreditar no que viam. Segundo diz a anedota, Galileu[1] teria convencido os professores a acompanhar suas experiências, levando-os à torre inclinada de Pisa, local em que teria deixado cair uma grande pedra junto com outra pequena do balcão mais alto da torre, para que elas tocassem o chão ao mesmo tempo. Há, porém, boas razões teóricas e históricas para acreditar que esse suposto experimento de Galileu no campanário de Pisa não ocorreu[2].

  1. a b «Os Dez Mais Belos Experimentos da Física». UFRGS. Consultado em 16 de setembro de 2014 
  2. KOYRÉ, Alexandre (1982). Estudos de história do pensamento científico. Brasília: Editora da Universidade de Brasília. pp. p. 197–207 

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