Lei de Amdahl

O speedup de um programa usando múltiplos processadores em computação paralela é limitado pela fração sequencial do programa. Por exemplo, se 95% do programa pode ser paralelo, teoricamente o speedup máximo usando computação paralela seria 20× como apresentado no diagrama, não importando quantos processadores estão sendo usados.

A lei de Amdahl, também conhecida como argumento de Amdahl,[1] é usada para encontrar a máxima melhora esperada para um sistema em geral quando apenas uma única parte dele é melhorada. Isto é frequentemente usado em computação paralela para prever o máximo speedup teórico usando múltiplos processadores. A lei possui o nome do Arquiteto computacional Gene Amdahl, e foi apresentada a AFIPS na Conferência Conjunta de Informática na primavera de 1967.

O speedup de um programa usando múltiplos processadores em computação paralela é limitado pelo tempo necessário para a fração sequencial de um programa. Por exemplo, se o programa precisa de 20 horas usando um único núcleo de processamento, e a parte específica de um programa que demora uma hora para executar não pode ser paralelizado, enquanto as 19 horas restantes (95%) do tempo da execução pode ser paralelizado, independente de quantos processadores são dedicados a execução paralela deste programa, o tempo de execução mínima não pode ser menor que aquela crítica uma hora. Por isso o aumento de velocidade é limitado em no máximo 20x.

  1. (Rodgers 1985, p. 226)

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