Leishmaniose canina

A leishmaniose canina é a infeção por leishmaniose em cães. Os sintomas mais comuns são aumento de volume dos gânglios linfáticos, crescimento exagerado das unhas, perda de pelo, úlceras e descamação da pele, emagrecimento e atrofia muscular, hemorragias nasais, anemia e alterações nos rins, fígado e articulações. No entanto, o cão pode ser portador da doença sem manifestar sintomas.[1]

A doença é causada pelo parasita Leishmania infantum, que também pode infetar o ser humano e outros animais como os gatos, raposas e roedores. Nas regiões endémicas, a principal vetor de transmissão do parasita é a picada de insetos flebótomos fêmeas das espécies Phlebotomus perniciosus e P. ariasi, embora possa também ser transmitida por transfusão sanguínea, contacto directo ou por via venérea. O inseto alimenta-se sobretudo ao final da tarde. Os cães em maior risco são os que vivem a maior parte do tempo no exterior, os cães de raças exóticas, os de pelo curto e os de idade superior a dois anos. O período de incubação varia de um mês a dois ou mais anos.[1]

A prevenção consiste em impedir a picada do mosquito mediante aplicação de insecticidas na forma de coleira ou pulverização e rastreios regulares. O diagnóstico baseia-se nos sintomas e é confirmado por análises laboratoriais que detectam a presença no sangue do parasita ou de anticorpos do parasita. O risco de transmissão do cão para o ser humano é pequeno e, mesmo quando é transmitido, a percentagem de cura é superior a 95%.[1]

  1. a b c Isabel Pereira da Fonseca. «Leishmaniose canina». Hospital Veterinário da Universidade Técnica de Lisboa. Consultado em 13 de dezembro de 2018 

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