Livro de Rute

"Rute no campo de Boaz", por Julius Schnorr von Carolsfeld (1828), na National Gallery de Londres

Livro de Rute (em hebraico: מגילת רות, Megilath Ruth - "Rolo de Rute"), comumente dito, de modo abreviado, Rute, é um dos livros da terceira divisão da Bíblia hebraica (Ketuvim). No caso da Bíblia cristã, é o oitavo livro do Antigo Testamento e é tratado como um dos livros históricos, posicionado entre Juízes e I Samuel[1], pois seus eventos transcorrem nos dias em que os juízes julgavam[2]. Seu nome é uma referência à figura principal do relato, Rute, a bisavó de Davi.

Ele conta como Rute aceitou o Deus dos israelitas como seu Deus e os israelitas como seu povo. Em Rute 1:16-17[3], ela diz a Noemi, sua sogra israelita: que "para onde quer que tu fores, irei eu; e onde quer que tu pousares, pousarei eu: o teu povo será o meu povo, e o teu Deus o meu Deus. Onde quer que tu morreres, morrerei eu, e ali serei sepultada. Isto me faça Javé, e ainda mais, se outra coisa que a morte me separar de ti". É um livro muito estimado pelos judeus por escolha, como revelado pela considerável presença de Boaz na literatura rabínica.

O Livro de Rute é um dos cinco megillot e é lido no feriado judaico de Shavuot ("Semanas")[4].

Alguns autores, biblistas, estudiosos e missionários consideram que o relato da vida de Rute, qual descrito no livro que leva seu nome, teria dado a inspiração ao rei Salomão a escrever sobre a "mulher virtuosa"[5] (Provérbios 31:10-31[6]).


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