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O livro de Tobias (em grego: τωβιτ; do hebraico: טוביה ou טוביהו, Tobiyah/tobiyahu, "Deus é bom"), é um dos livros deuterocanônicos do Antigo Testamento da Bíblia católica e possui 14 capítulos e 297 versículos. Vem depois do livro de Neemias e antes do livro de Judite. Consiste numa narração antiga de origem judaica.
O livro de Tobias foi considerado canônico pelo Concílio de Cartago em 397 e reconfirmado por todos os concílios. E reconfirmado pela Igreja Católica Apostólica Romana no Concílio de Trento em 1546, depois da Reforma Protestante. Assim como os outros livros deuterocanônicos, o livro de Tobias não foi incluído na Bíblia Hebraica, ou Tanakh como também é conhecida. Apesar de não estarem na Bíblia Hebraica, tanto o livro de Tobias quanto os outros livros deuterocanônicos sempre fizeram parte da literatura hebraica, sendo eles estudados nas sinagogas, tendo um estimado valor dentro do judaísmo e para a história de Israel.
A Bíblia de Jerusalém relata que numa gruta em Qumrã (Manuscritos do Mar Morto) foram encontrados restos de quatro manuscritos em aramaico e de um manuscrito em hebraico do Livro de Tobias, e que ele figura no Cânon, no ocidente a partir do Sínodo de Roma de 382, e no oriente a partir do Concílio de Constantinopla, denominado "in Trullo", em 692.[1].