Luciana Genro

Luciana Genro
Luciana Genro
Luciana Genro em 2015
Deputada Estadual do Rio Grande do Sul
No cargo
Período 1°: 1° de janeiro de 1995
até 1° de janeiro de 2003

2°: 1° de janeiro de 2019
até a atualidade

Deputada Federal pelo Rio Grande do Sul
Período 1° de fevereiro de 2003
até 1° de fevereiro de 2011
Dados pessoais
Nascimento 17 de janeiro de 1971 (53 anos)
Santa Maria, Rio Grande do Sul
Nacionalidade brasileira
Progenitores Pai: Tarso Genro
Alma mater Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Parentesco Adelmo Genro Filho (tio)
Adelmo Simas Genro (avô)
Partido PT (1987-2003)
PSOL (2005-presente)
Religião Nenhuma (ateia)[1]
Profissão Professora e Advogada

Luciana Krebs Genro (Santa Maria, 17 de janeiro de 1971)[2] é uma advogada e política brasileira.[3] Atualmente é deputada estadual pelo Rio Grande do Sul e foi fundadora do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), partido pelo qual disputou à presidência da República nas eleições de 2014.[4][5][6]

Iniciou sua trajetória política no movimento estudantil de Porto Alegre[7] e compunha a Convergência Socialista, à época corrente interna do Partido dos Trabalhadores (PT). Foi eleita em 1994, aos 23 anos, para seu primeiro mandato como deputada estadual e reeleita em 1998 com o dobro da votação anterior. Na Assembleia Legislativa se destacou por denunciar a corrupção na Corsan, quando dirigida por Berfran Rosado, e por defender diversos processos de lutas de professores, estudantes, trabalhadores e outros movimentos sociais. Em 2002, foi eleita pela primeira vez deputada federal por seu estado, nas mesmas eleições em que Luiz Inácio Lula da Silva subiu à Presidência da República. Logo no início do governo teve discordâncias com as políticas do PT após chegar ao poder, particularmente com a proposta do governo de reforma da previdência dos servidores federais em 2003 e foi expulsa junta de outros deputados.[8][9][10]

Iniciou, com Heloísa Helena e outros deputados dissidentes, o processo de fundação do PSOL, consolidado em 2005. No ano seguinte foi reeleita deputada federal, já pelo novo partido. Em seus dois mandatos na Câmara dos Deputados, dedicou-se especialmente a projetos de lei na área econômica, como a regulamentação do imposto sobre grandes fortunas. Em 2008, candidatou-se à Prefeitura de Porto Alegre e ficou em quarto lugar, com 9% dos votos.[11]

Foi a candidata do seu partido à Presidência da República nas eleições de 2014. Em sua campanha, Luciana defendeu um programa de profunda reforma dos sistemas econômico e político, a reforma agrária, os direitos e liberdades civis, dentre outros.[12] Terminou a disputa em 4º lugar, com mais de 1,6 milhões de votos.[13] Em 2016, foi novamente candidata à prefeitura de Porto Alegre. Ela confirmou o interesse na disputa após seu nome aparecer em primeiro lugar numa pesquisa que mede intenções de votos.[14] No entanto, terminou a disputa em 5° lugar, com 12% dos votos válidos.

Em 2018, foi eleita para seu terceiro mandato como deputada estadual do Rio Grande do Sul. Assumiu o cargo no início de 2019.

  1. Elisa Feres (2 de setembro de 2014). «Política e religião combinam? Candidatos expõem divergências». Terra. Consultado em 7 de julho de 2016 
  2. «Luciana Genro 50». Especial Eleições 2014. Folha de S.Paulo. 2014. Consultado em 1 de fevereiro de 2019. Arquivado do original em 28 de setembro de 2014 
  3. Edson Sardinha (6 de novembro de 2012). «Os perfis dos melhores deputados». Congresso em Foco. Consultado em 3 de outubro de 2013 
  4. «Programa do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL)». Consultado em 4 de julho de 2016. Arquivado do original em 23 de setembro de 2015 
  5. Gonçalves da Silva, Julio Cesar (2013). «Partido dos professores». Justiça Eleitoral 
  6. «Nossa história». PSOL 50. Consultado em 1 de fevereiro de 2019 
  7. Genro, Luciana (14 de agosto de 2016). «Luciana Genro 50500 - Biografia». Luciana Genro 
  8. «PT ignora apelos e expulsa quarteto radical do partido». Folha de S.Paulo. 15 de dezembro de 2003. Consultado em 11 de novembro de 2021 
  9. Rossi, M. (21 de setembro de 2014). «"É hipócrita condenar o aborto mas não dar condições para ter o filho"». EL PAÍS. Consultado em 7 de abril de 2021 
  10. «Antes de Tabata Amaral, reforma da Previdência gerou expulsões do PT que formaram o PSOL». O Globo. 12 de julho de 2019. Consultado em 7 de abril de 2021 
  11. «Apuração - UOL Eleições 2008». placar.eleicoes.uol.com.br. UOL. Consultado em 1 de fevereiro de 2019. Arquivado do original em 16 de outubro de 2014 
  12. Genro, Luciana (3 de setembro de 2014). «Diretrizes para o programa de governo do PSOL». Luciana Genro. Consultado em 1 de fevereiro de 2019 
  13. «Apuração de votos e resultado das Eleições 2014». UOL Eleições 2014. TSE. 2014. Consultado em 1 de fevereiro de 2019 
  14. «Presidenciáveis». Portal Político. Consultado em 31 de janeiro de 2015. Arquivado do original em 31 de janeiro de 2015 

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