Lusotitan | |
---|---|
Holótipo de úmero | |
Classificação científica | |
Domínio: | Eukaryota |
Reino: | Animalia |
Filo: | Chordata |
Clado: | Dinosauria |
Clado: | Saurischia |
Clado: | †Sauropodomorpha |
Clado: | †Sauropoda |
Clado: | †Macronaria |
Família: | †Brachiosauridae |
Gênero: | †Lusotitan Antunes & Mateus, 2003 |
Espécies: | †L. atalaiensis
|
Nome binomial | |
†Lusotitan atalaiensis (Lapparent & Zbyszewski, 1957 [originalmente Brachiosaurus])
| |
Sinónimos | |
|
Lusotitan é um gênero de dinossauro saurópode do Jurássico Superior que viveu em Portugal, e descoberto mais concretamente na Formação Lourinhã. Originalmente foi descrita como Brachiosaurus atalaiensis por Lapparent e Zbyszewski em 1957, sendo reclassificada em 2003 por Octávio Mateus e Miguel Telles Antunes,[1] num novo gênero, o Lusotitan.Seria provavelmente o maior dinossauro, em termos de altura e peso, encontrado até agora em Portugal. O seu nome significa Titã Lusitano originário da Atalaia (aldeia do concelho da Lourinhã), local onde foram descobertos os seus ossos fossilizados, na década de 1940. Pensa-se que pertencia à família Brachiosauridae, possuindo uma cauda e pescoço bastante compridos, à semelhança dos restantes saurópodes, mas tendo a particularidade de possuir os membros anteriores (dianteiros) com maior dimensão do que os posteriores, fazendo lembrar o formato das actuais girafas. À semelhança dos restantes dinossauros saurópodes, encontrados em Portugal, devia viver em grupos de vários indivíduos, e deveria consumir grandes quantidades de vegetação diariamente, certamente necessárias para alimentar o seu enorme corpo. Os seus enormes ossos fósseis podem ser vistos no Museu Geológico, em Lisboa.
Recentemente, o espécime holótipo foi redescrito por Mannion e colegas ,[2] que confirmaram a esta espécie como um Brachiosauridae. Posteriormente, nova informação foi incorporada por Mocho e colaboradores.[3] Estes autores apontam novas evidencias que suportam a incorporação deste taxon no clado Brachiosauridae.