Malaios do Cabo Kaapse Maleiers | |||
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Competição de coros malaios na Cidade do Cabo (2001) | |||
População total | |||
324 000[1] | |||
Regiões com população significativa | |||
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Línguas | |||
africâner, Inglês sul-africano | |||
Religiões | |||
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Grupos étnicos relacionados | |||
Khoi‑khois, malgaxes, africânderes, javaneses |
Malaios do Cabo é a designação dada pelo regime do apartheid aos descendentes de javaneses — não malaios, que se encontravam sob domínio britânico — trazidos para a Colónia do Cabo (da África do Sul) pela Companhia Holandesa das Índias Orientais, durante o século XVII; nesse contexto, eram considerados um subgrupo dos mulatos ou coloured. A única característica distintiva deste grupo de pessoas era pertencerem tradicionalmente à religião muçulmana, considerando-se historicamente como os introdutores desta religião na África do Sul.[2] Para além desta característica religiosa tradicional, os "malaios do Cabo" falavam preferencialmente a língua africâner, cultivavam uma música de origem neerlandesa (chamada por eles próprios "neerlandslied"), mas ofereceram àquela língua euro-africana várias palavras, muitas relacionadas com a culinária, como a palavra para banana, "pinseng", as espetadas "sosaties" e os guisados, ou "bredie".
Um aspecto interessante na sua música é estarem organizados no "Corpo dos Coros dos Malaios do Cabo", que agrega 38 coros.[3]