Mamba-negra | |||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||
Pouco preocupante (IUCN 3.1) | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Dendroaspis polylepis Günther, 1864[1] | |||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||
A mamba-negra (Dendroaspis polylepis) é uma espécie de cobra grande e extremamente venenosa pertencente à família Elapidae. É nativa de partes da África Subsariana. Descrita pela primeira vez formalmente por Albert Günther em 1864, é a segunda cobra venenosa mais longa depois da cobra-real; espécimes adultos geralmente excedem 2 m e normalmente crescem até 3 m, mas já foram encontrados indivíduos de 4,3 a 4,5 m.
Ao contrário das outras espécies do mesmo género, vive a maior parte do tempo no solo, mas pode escalar árvores com facilidade. A espécie é tanto terrestre (vida no solo) quanto arbórea (vida na árvore); habita savanas, bosques, encostas rochosas e, em algumas regiões, florestas densas. É diurna e é conhecida por atacar pássaros e pequenos mamíferos. Em superfícies adequadas, pode se mover a velocidades de até 16 km/h por distâncias curtas. As mambas-negras adultas têm poucos predadores naturais. É encontrada na África do Sul, Quênia, Tanzânia, Zâmbia, Zimbábue, Moçambique, Botswana, Angola e Namíbia.
A mamba-negra não tem este nome devido à cor do seu corpo, já que tem uma cor acinzentada (variável), mas ao interior preto da sua boca, que ela exibe em sinal de ameaça. É capaz de atacar a distâncias consideráveis e pode realizar uma série de mordidas em rápida sucessão. Seu veneno é composto principalmente de neurotoxinas, que frequentemente induzem sintomas em dez minutos e é potencialmente fatal, a menos que o soro antiofídico seja administrado. Sem o tratamento é mortal em 100% dos casos. Apesar de sua reputação como uma espécie altamente agressiva, a mamba-negra ataca humanos apenas se for ameaçada ou encurralada. É classificada como Pouco Preocupante na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN.