Bloody Mary (conhecida também como Maria Sangrenta, Bruxa do Espelho) é uma lenda urbana, é um fantasma ou espírito que aparece no espelho quando tem seu nome falado repetidas vezes. Parte principalmente do folclore ocidental.[1]
A expressão "Bloody Mary" é anterior à própria lenda, tendo sido originada na rainha inglesa Maria I, da dinastia Tudor, cujo reinado foi marcado pela tentativa de contrarreforma católica, levando à morte de cerca 300 protestantes.[2] Embora seu pai Henrique VIII e sua irmã Isabel I tenham ordenado um número maior de execuções durante seus reinados, Maria ficou conhecida com sangrenta pois suas execuções foram levadas apenas por motivos religiosos e em uma proporção muito maior, considerando a quantidade de execuções e o curto período de tempo.[3][4] Com isso, seus opositores a apelidaram de "Maria Sanguinária". Ela também era conhecida por ter sofrido um grande número de abortos espontâneos ou gestações falsas.[5]
A lenda da Maria Sangrenta, como se tem hoje, é originária dos Estados Unidos no século XX. Ainda que seja a mais famosa, em outras culturas, existem versões desta lenda, que podem ou não ter surgido de forma independente. Há alguma controvérsia em relação à lenda brasileira da "Loira do Banheiro" ou a Hanako-san, no Japão, serem a mesma lenda ou não.[1][6] Especula-se que aspectos da lenda sejam recorrentes em diversas culturas por tratar-se de uma alegoria arquetípica do inconsciente coletivo para tematizar o tabu da primeira menstruação na puberdade.[7]
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