Marija Gimbutas | |
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Prof. Dra. Marija Gimbutas em Frauenmuseum Wiesbaden, 1993 | |
Conhecido(a) por | Hipótese Kurgan |
Nascimento | 23 de janeiro de 1921 Vilnius, Lituânia |
Morte | 2 de fevereiro de 1994 (73 anos) Los Angeles, Califórnia, Estados Unidos |
Residência | Estados Unidos |
Nacionalidade | lituana |
Alma mater | |
Instituições | |
Campo(s) | Arqueologia |
Tese | Prehistoric Burial Rites in Lithuania (1949) |
Marija Gimbutas (em lituano: Marija Gimbutienė, nascida Marija Birutė Alseikaitė; Vilnius, 23 de janeiro, 1921 – Los Angeles, 2 de fevereiro, 1994), foi uma renomada arqueóloga lituana, conhecida por suas pesquisas sobre as culturas do Neolítico e da Idade do Bronze da Europa Antiga e pesquisas avançadas sobre a religião da Deusa mãe.
Autora de mais de vinte livros, ganhou notoriedade ao publicar os três últimos: The Goddesses and Gods of Old Europe (As Deusas e Deuses da Antiga Europa) (1974); The Language of the Goddesses]' (A Linguagem das Deusas) (1989), que inspirou uma exibição em Wiesbaden (1993/94); e o último livro The Civilization of the Goddess (A Civilização da Deusa) (1991), que apresentou uma visão das suas especulações sobre a cultura Neolítica da Europa, família, padrões familiares, estruturas sociais, arte, religião e a natureza dos conhecimentos e da alfabetização.[1]
The Civilization of the Goddess (A Civilização da Deusa) articulou o que Gimbutas viu como diferenças entre o antigo sistema europeu, que ela considerava como centralizado na Deusa mãe e na mulher ("matrístico") e a Idade do Bronze e um modelo Indo-Europeu patriarcal ("androcrático") que suplantou o matrístico. De acordo com esta interpretação as sociedades ginecocráticas eram pacíficas, acolhiam homossexuais e esposavam igualdade econômica. Os androcráticos, ou dominados pelos homens, por ela denominados Kurgan, por outro lado invadiram a Europa e impuseram sobre os nativos a hierarquia dos homens guerreiros.