A Marinha Portuguesa (MP) — também conhecida de modo semi-oficial como Armada Portuguesa (AP) ou Marinha de Guerra Portuguesa — é o ramo das Forças Armadas Portuguesas que tem por missão cooperar, de forma integrada, na defesa militar de Portugal, através da realização de operações navais. A Marinha desempenha também missões no âmbito dos compromissos internacionais assumidos por Portugal, bem como missões de interesse público.
Ao longo dos séculos, a Marinha Portuguesa passou por várias transformações, adaptando-se às mudanças políticas e tecnológicas. No século XVIII, enfrentou desafios significativos devido às guerras europeias e à perda das colônias americanas. Tais fatos influenciaram profundas mudanças que ocorreram no órgão ao passar das décadas seguintes.
Durante o século XX, a Marinha de Guerra Portuguesa tomou parte em eventos como a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, bem como na Guerra Colonial Portuguesa. Estes conflitos moldaram o modo pelo qual a instituição agiria futuramente. A Marinha também desempenhou um papel importante nas transições políticas internas, incluindo a Revolução dos Cravos de 1974.
Atualmente, a Armada Portuguesa participa em missões de paz, operações humanitárias e de resgate, colaborando com organizações internacionais para combater ameaças como a pirataria e o tráfico de drogas. A 12 de Dezembro de 2017 a Marinha Portuguesa comemorou os seus 700 anos com uma cerimónia e desfile militar de 40 navios no Rio Tejo, à passagem pela cidade de Lisboa.[3][4][5]