Mary Brunner

Mary Brunner
Mary Brunner
Brunner em 1969
Nome Mary Theresa Brunner
Pseudônimo(s) Mother Mary, Mary Manson
Data de nascimento 17 de dezembro de 1943 (80 anos)
Local de nascimento Eau Claire, EUA
Nacionalidade(s) norte-americana
Crime(s) Assalto e fraude com cartões de crédito
Pena Cinco anos de prisão
Situação Mora em algum lugar dos Estados Unidos

Mary Theresa Brunner (Eau Claire, 17 de dezembro de 1943) foi uma integrante da Família Manson, comunidade de jovens formada por Charles Manson na Califórnia dos anos 1960, famosa pelos assassinatos do Caso Tate-LaBianca, em agosto de 1969, além de outros crimes. Foi a primeira de todos os seguidores de Manson, com quem teve um filho, a se juntar a ele.[1]

Brunner nasceu e cresceu em Wisconsin e se mudou para a Califórnia em 1965 para trabalhar como bibliotecária assistente na Universidade de Berkeley. Lá, ela conheceu um ex-presidiário de 33 anos chamado Charles Manson, libertado em condicional algumas semanas antes por roubos e assaltos e começou um relacionamento amoroso com ele. Pouco tempo depois, Brunner deixou seu emprego e os dois começaram a viajar pelo estado, conhecendo outras pessoas.

Em Venice Beach, o casal conheceu uma jovem de 18 anos, Lynette Fromme, que se agregou a eles, e os três foram morar juntos em São Francisco. Nos dois anos seguintes, após passarem por Nevada, Oregon e Washington, outros jovens homens e mulheres aumentaram o grupo para vinte a trinta integrantes, entre 18 e 26 anos, constantes ou eventuais, vivendo em comunidade, que acabaram se estabelecendo no sul na Califórnia, num local chamado Spahn Ranch, um velho rancho usado ocasionalmente como cenário de filmes de faroeste. Desempregados, o grupo de hippies, auto denominado 'A Família', subsistia da venda de drogas e roubo de automóveis, gastando seu tempo se drogando, fazendo música e realizando orgias sexuais.[2]

Em 15 de abril de 1968, Brunner deu à luz um filho de Manson, Valentine Michael, e foi assistida no parto por várias das jovens agora reunidas em uma ‘família’. Seus apelidos na comunidade, onde todos tinham um, era 'Mother Mary' e 'Mary Manson'.[3]

  1. Bugliosi, Vincent: Helter Skelter, 1994. pg. 513
  2. «Crime Magazine: An Encyclopedia of Crime». Consultado em 9 de outubro de 2008. Arquivado do original em 7 de setembro de 2008 
  3. Bugliosi, Vincent: Helter Skelter, 1974. pg. xv.

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