Masculinidade

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Durante a primeira metade do século XX, a imagem do homem másculo foi ligada ao trabalho braçal e à industrialização.

Masculinidade é um conjunto de atributos, comportamentos e papéis geralmente associados a meninos e homens. A masculinidade é construída socialmente, mas composta tanto por fatores socialmente definidos quanto biologicamente,[1][2][3] distintos da definição do sexo biológico masculino.[4][5] Ambos homens e mulheres podem exibir traços e comportamentos masculinos. Aqueles que exibem características masculinas e femininas são considerados andróginos e filósofos feministas argumentaram que a ambiguidade de gênero pode confundir a classificação de gênero.[6][7]

Traços masculinos incluem coragem, independência e assertividade.[8][9][10] Esses traços variam conforme o local e contexto e são influenciados por fatores sociais e culturais.[11] Uma ênfase excessiva na masculinidade e no poder, muitas vezes associada a um desrespeito pelas consequências e responsabilidades, é conhecida como machismo.[12]

  1. Marianne van den Wijngaard (1997). Reinventing the sexes: the biomedical construction of femininity and masculinity. Race, gender, and science. [S.l.]: Indiana University Press. pp. 171 pages. ISBN 0-253-21087-9. Consultado em 3 de junho de 2011 
  2. Hale Martin, Stephen Edward Finn (2010). Masculinity and Femininity in the MMPI-2 and MMPI-A. [S.l.]: U of Minnesota Press. pp. 310 pages. ISBN 0-8166-2445-3. Consultado em 3 de junho de 2011 
  3. Richard Dunphy (2000). Sexual politics: an introduction. [S.l.]: Edinburgh University Press. pp. 240 pages. ISBN 0-7486-1247-5. Consultado em 3 de junho de 2011 
  4. Ferrante, Joan. Sociology: A Global Perspective 7th ed. Belmont, CA: Thomson Wadsworth. pp. 269–272. ISBN 0-8400-3204-8 
  5. Gender, Women and Health: What do we mean by "sex" and "gender"?', The World Health Organization
  6. Butler, Judith (2 de setembro de 1999). Gender Trouble: Feminism and the Subversion of Identity 2 ed. New York: Routledge. ISBN 9780203902752 
  7. Laurie, Timothy (1 de janeiro de 2014). Ian Davis, Dr, ed. «The ethics of nobody I know: gender and the politics of description». Qualitative Research Journal. 14 (1): 64–78. ISSN 1443-9883. doi:10.1108/QRJ-03-2014-0011. Consultado em 24 de dezembro de 2021 
  8. Vetterling-Braggin, Mary "Femininity," "masculinity," and "androgyny": a modern philosophical discussion
  9. Encyclopedia of Women and Gender: Sex Similarities and Differences and the Impact of Society on Gender. Judith Worell. San Diego, Calif.: Academic Press. 2001. ISBN 9780122272462. OCLC 47901444 
  10. Thomas, R. Murray (2000). Recent Theories of Human Development. [S.l.]: Sage Publications. p. 248. ISBN 0761922474. As feministas de gênero também consideram os traços femininos tradicionais (gentileza, modéstia, humildade, sacrifício, apoio, empatia, compaixão, ternura, nutrição, intuição, sensibilidade, altruísmo) moralmente superiores aos traços masculinos tradicionais (coragem, vontade forte, ambição, independência, assertividade , Iniciativa, racionalidade e controle emocional). 
  11. Witt, edited by Charlotte (2010). Feminist Metaphysics: Explorations in the Ontology of Sex, Gender and Identity. Dordrecht: Springer. p. 77. ISBN 90-481-3782-9 
  12. «Machismo (exaggerated masculinity) - Encyclopædia Britannica» online ed. Encyclopædia Britannica, Inc. Consultado em 6 de março de 2015 

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