Medalha de Honra (em inglês: Medal of Honor) ou Medalha de Honra do Congresso, por ser entregue pelo Presidente cerimonialmente "em nome do Congresso", é a maior condecoração militar dos Estados Unidos.
Ela é outorgada ao integrante das Forças Armadas dos Estados Unidos, que se distinga "de maneira notável, por bravura e coragem com o risco da própria vida acima do dever, enquanto engajado em ação contra um inimigo dos Estados Unidos".
A medalha pode ser outorgada aos membros de qualquer uma das armas militares, sendo que cada uma delas tem seu próprio desenho, a exceção dos Marines e da Guarda Costeira, que recebem a mesma medalha de honra da Marinha. A comenda é geralmente entregue em cerimônia pelo próprio Presidente dos Estados Unidos aos outorgados ou a suas famílias em casos post-mortem.
Devido ao seu alto grau de reconhecimento, a medalha tem uma proteção especial sob a lei americana que pune especificamente sua venda, roubo ou imitação. Os condecorados tem direito a uma pensão mensal vitalícia de cerca de US$ 1 259, além de outros privilégios pessoais, como um abono em suas aposentadorias militares.[1]
Entregue a primeira vez em 25 de março de 1863, durante a Guerra da Secessão, ela foi concedida 3 952.[2] Desde sua criação, 19 homens a receberam mais de uma vez, num máximo de duas vezes, e cinco deles foram condecorados com a medalha do Exército e da Marinha pela mesma ação. A primeira mulher a receber a medalha foi Mary Edwards Walker, uma médica-cirurgiã durante a Guerra da Secessão em 1865. Em 1917, sua medalha, junto com a de outros 900 agraciados anteriormente, lhe foi cassada após um comitê do Exército da época ter feito uma revisão nos critérios da concessão da honraria, estabelecendo que ela só seria outorgada a feitos realizados em combates diretos contra o inimigo. Walker recusou-se a devolver a medalha e usou-a regularmente até sua morte em 1919. Em 1977, ela lhe foi oficialmente restaurada, post-mortem, pelo presidente Jimmy Carter.[3]