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Medicina alternativa descreve qualquer prática que visa atingir os efeitos curativos da medicina, mas que carece de plausibilidade biológica e não foi testado, não é testável ou já foi provada a sua ineficácia. Termos como Medicina complementar, práticas integrativas e complementares, e medicina holística são alguns dos muitos tipos de rebranding do mesmo fenômeno. Terapias alternativas têm em comum o fato de residirem fora da ciência médica, e se baseiam em pseudociência. Práticas tradicionais se tornam "alternativas" quando usadas fora de seus contextos originais sem evidências ou explicações científicas adequadas. [carece de fontes]Termos derrogatórios frequentemente usados para a alternativa são medicina new-age ou pseudomedicina, com pouca distinção do charlatanismo.
Algumas práticas alternativas são baseadas em teorias que contradizem a ciência sobre como o corpo humano funciona, outras se referem a explicações sobrenaturais ou supersticiosas para seus supostos efeitos. Em algumas, a prática tem plausibilidade de eficácia, mas tem demasiados efeitos colaterais quando comparado com as opções da medicina convencional[carece de fontes]. Medicina alternativa se distingue da medicina experimental, que emprega o método científico para testar terapias plausíveis através de ensaios clínicos de forma responsável e ética, produzindo evidências seja da eficácia ou da ineficácia. Pesquisas em terapias alternativas frequentemente não seguem protocolos de pesquisa adequados (tais como o uso de grupo-controle com placebo, experimentos às cegas e cálculos usando probabilidade a priori, resultando em conclusões inválidas.
A homeopatia, por exemplo, que é uma das formas mais conhecidas de terapia alternativa, tem como base um conjunto de crenças nunca comprovadas cientificamente, como a 'cura pela semelhança' e a 'memória da água',[1] não tem efeito além do placebo em testes duplo ou triplo-cego,[2][3] e ainda assim é considerada uma especialidade médica no Brasil.