No futebol, o meio-campista é uma posição de campo que atua principalmente na zona intermediária do gramado.[1] Nesta área, os meio-campistas desempenham funções de ligar a defesa ao ataque durante a partida e evitar golpes de adversários. Existem quatro subdivisões para essa posição: volante (meia-defensivo), meia-central, ala (meia-lateral) e meia-armador (meia-atacante).
A quantidade de meio-campistas em uma equipe e suas funções atribuídas dependem de qual formação é usada; a unidade desses jogadores em campo é comumente chamada de meio-campo ou meio de campo.[2] Seu nome deriva do fato de que as unidades de meio-campo normalmente constituem as unidades intermediárias às unidades de defesa e unidades de ataque de uma formação.
O meio-campo, originalmente, não era tratado como um setor tão importante como é hoje em dia. Antes da década de 1970, por exemplo, o esquema de jogo mais utilizado no futebol mundial era o 4-2-4, com quatro defensores, quatro atacantes e apenas dois meio-campistas. Isso começou a mudar na Copa do Mundo de 1970, quando o treinador brasileiro João Saldanha (que pouco antes da Copa foi substituído por Zagallo) inventou um novo esquema de jogo, o 4-3-3, em que o ponta-esquerda Rivellino jogava mais recuado, como um meio-campista. O sistema inovador, com o qual o Brasil foi campeão mundial, rapidamente se tornou o mais usado da época.[3] A partir da década de 1980, surgiu um novo esquema que extinguiu os pontas e passou a dar importância fundamental ao meio-campo: o 4-4-2, que originalmente funcionava com dois volantes e dois meias-armadores.