Nome IUPAC (sistemática) | |
N-[2-(5-metoxi-1H-indolo-3-ilo)etilo] etanamida | |
Identificadores | |
CAS | 73-31-4 |
ATC | N05CM17 |
PubChem | 896 |
DrugBank | APRD00742 |
Informação química | |
Fórmula molecular | C13H16N2O2 |
Massa molar | 232,278 g/mol |
Farmacocinética | |
Biodisponibilidade | 30 – 50% |
Metabolismo | Hepático, através da 6-hidroxilação mediada pela CYP1A2 |
Meia-vida | 35 a 50 minutos |
Excreção | Urina |
Considerações terapêuticas | |
Administração | ? |
DL50 | ? |
A melatonina (N-acetil-5-metoxitriptamina) é uma hormona produzida por diversos animais e plantas.[1] Em animais, é produzida e liberada pela glândula pineal. Quimicamente, é uma indolamina sintetizada a partir do triptofano (aminoácido essencial encontrado nas proteínas) e, devido ao seu caráter anfifílico, pode atravessar facilmente as membranas celulares por difusão. Em consequência, a melatonina não é armazenada no interior do pinealócito, sendo imediatamente liberada nos capilares sanguíneos que irrigam a glândula pineal após a sua formação. Assim, a secreção de melatonina depende de sua síntese, que é catalisada por quatro enzimas distintas: triptofano hidroxilase (TPH), descarboxilase de L-aminoácidos aromáticos, N-acetiltransferase (NAT) e hidroxi-indol-O-metiltransferase (HIOMT).[2]
A glândula pineal participa na organização temporal dos ritmos biológicos, atuando como mediadora entre o ciclo claro–escuro ambiental e os processos regulatórios fisiológicos, incluindo a regulação endócrina da reprodução, regulação dos ciclos de atividade–repouso e sono–vigília, regulação do sistema imunológico, entre outros.