Este artigo não cita fontes confiáveis. (Agosto de 2014) |
O Mestre-geral da Ordem dos Pregadores (ou Dominicanos) é a maior autoridade dessa ordem religiosa, fundada por São Domingos de Gusmão.
É eleito no âmbito dos capítulos gerais, que se reúnem a cada nove anos em sessão deliberativa e eleitoral. O colégio eleitoral é formado por ex-mestres-gerais da ordem, por todos os priores e definidores (conselheiros) provinciais, eventualmente representados por vigários, e outros delegados provenientes de cada uma das províncias.
Permanece no cargo por nove anos e não é reelegível. Como superior religioso, lhe é devida obediência e seu mandato, que começa imediatamente após a eleição, lhe confere ampla autoridade efetiva - à diferença das demais ordens religiosas – embora, na maior parte dos assuntos, governe e decida com o auxílio da cúria da ordem - que preside, assim como preside e convoca os capítulos gerais, os quais se reúnem a cada três anos e cuja função é unicamente deliberativa.
O primeiro mestre-geral foi o próprio fundador da ordem, Domingos de Gusmão, que entretanto só recebeu formalmente o título em 1221, durante o capítulo celebrado em Bolonha, pouco antes de sua morte. O primeiro mestre a representar oficialmente uma província foi São Raimundo de Penaforte.
Entre os mestres da ordem, incluem-se dois santos, sete beatos e um papa, além de numerosos veneráveis, servos de Deus, cardeais e bispos.
O atual mestre-geral é o filipino Frei Gerard Timoner III, eleito durante o capítulo geral convocado em Roma, na Itália, em 13 de julho de 2019.