Microarranjo de DNA

Microarranjo de DNA[1][2] ou Chip de DNA[3] é uma coleção de pontos microscópicos, usualmente preenchidos com DNA, que contém sondas para determinadas moléculas-alvo produzindo resultados quantitativos, como expressão gênica. Esta técnica pode ser distinguida por diversas características como: a natureza da sonda, o suporte sólido usado, e o método usado para direcionamento da sonda. As sondas utilizadas são sintetizadas e fixadas em uma superfície sólida como pequenos pontos microscópicos chamados de spots. Cada spot contém milhares de sondas idênticas que irão hibridizar com moléculas-alvo marcadas com fluoróforos. Uma hibridização forte entre a sonda e a molécula irá resultar em um aumento de fluorescência acima dos níveis basais, o que pode ser medido por um scanner de fluorescência.  Os dados podem então ser analisados por uma variedade de métodos de bioinformática. Geralmente a técnica de microarranjo de DNA tem aplicações direcionadas para análise de expressão gênica e de mutações pontuais. Atualmente, tem-se expandido as aplicações de microarranjo para as áreas de farmacogenômica, diagnóstico de doenças infecciosas e genéticas e na área forense.[4][5][6]

  1. «Hibridização em Microarranjos (Microarray Hybridization) - Artigos de Medicina - Portal Educação». www.portaleducacao.com.br. Consultado em 19 de novembro de 2015 
  2. NOBREGA DOURADO, Manuella (2009). «A técnica de Microarranjo de DNA no estudo da interação bactéria-planta» (PDF). ESALQ-USP 
  3. «Asma Brônquica/Chip de DNA :: Dr. Pierre d'Almeida Telles Filho». www.asmabronquica.com.br. Consultado em 19 de novembro de 2015 
  4. D. Knapen, L. Vergauwen, K. Laukens, and R. Blust, “Best practices for hybridization design in two-colour microarray analysis,” Trends Biotechnol., vol. 27, no. 7, pp. 406–414, 2009..
  5. M. J. Heller, “DNA microarray technology: devices, systems, and applications.,” Annu. Rev. Biomed. Eng., vol. 4, pp. 129–153, 2002
  6. M. B. Miller and Y. W. Tang, “Basic concepts of microarrays and potential applications in clinical microbiology,” Clin. Microbiol. Rev., vol. 22, no. 4, pp. 611–633, 2009.

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