A mina naval, ou mina submarina, é um artefato explosivo, em geral estacionário, que é ativado ao toque de uma pessoa, veículo ou embarcação.[1]
Basicamente a mina é uma carga explosiva e um detonador, este produz a inflamação da carga explosiva em função do disparo recebido pelo mecanismo sensor de aproximação, de impacto ou pressão. As minas submarinas foram introduzidas na guerra em meados do século XIX. Feitas em aço forjado, moldado ou fundido, têm forma esférica ou ovalada. Em seu interior contêm ar suficiente para flutuar na água e explodem mediante a proximidade de navios ou submarinos.
As minas subaquáticas geralmente são instaladas por lança-minas que consistem em navios especializados para lançá-las na água. Outra forma de instalá-las são aviões especiais.
Normalmente a mina é ancorada num lugar pré-determinado, ficando flutuando sob a superfície e na altura determinada por um cabo ou corrente. A profundidade da mina é dada pelo tamanho da embarcação que se quer atingir.
A explosão da mina se dá no momento em que houver o contato ou aproximação do casco de uma embarcação. A disseminação das minas é determinada pelo baixo custo de produção e seu alto poder destrutivo.
Existem duas formas de utilização das minas:
Existem minas de sabotagem, aquelas que são instaladas por sabotadores ou unidades especiais que fixam os dispositivos nos cascos das embarcações para posterior explosão. Em geral, as minas submarinas convencionais possuem em média 225 Kg de explosivos.
Para detectar as minas, retirá-las ou destruí-las, existem embarcações e aviões especializados chamados de caça-minas e draga-minas/navio varredor.