Mircea Eliade

Mircea Eliade
Mircea Eliade
Retrato de 1933
Nascimento 9 de março de 1907
Bucareste, na Roménia
Morte 22 de abril de 1986 (79 anos)
Chicago, nos Estados Unidos
Nacionalidade romeno
estadunidense
Cônjuge Nina Mares
Ocupação Professor
cientista das religiões
mitólogo
filósofo
romancista
Magnum opus Os Romenos, Latinos do Oriente

Mircea Eliade (Bucareste, 9 de março de 1907Chicago, 22 de abril de 1986) foi um professor, cientista das religiões, mitólogo, filósofo e romancista romeno, naturalizado norte-americano em 1970.[1]

Falava e escrevia fluentemente em oito línguas (romeno, francês, alemão, italiano, inglês, hebraico, persa e sânscrito), mas a maior parte dos seus trabalhos acadêmicos foi escrita inicialmente em romeno (depois em francês e em inglês). É um dos mais influentes cientistas das religiões e filósofos das religiões da contemporaneidade. Fez parte do Círculo Eranos,[2] de quem recebeu e trocou diversas referências teóricas.

Considerado um dos maiores nomes do século XX da Ciência da Religião, elaborou uma visão comparada das religiões, encontrando relações de proximidade entre diferentes culturas e momentos históricos. No centro da experiência religiosa do ser humano, Eliade situa a noção do Sagrado. Sua formação institucional de filosofo somada a sua formação autodidata como cientista das religiões elevou-o ao estudo dos mitos, dos sonhos, das visões, do misticismo e do êxtase.

Na Índia, estudou ioga e leu, diretamente em sânscrito, textos clássicos do hinduísmo que ainda não tinham sido traduzidos para as línguas ocidentais. Autor prolífico, procurou encontrar uma síntese dos temas que abordou. Nos seus escritos, é, frequentemente, destacado o conceito de hierofania, através do qual Eliade definiu a manifestação do transcendente em um objeto ou um fenômeno do cosmo.

  1. "No verão de 1970, quase esqueci meu passaporte americano no aeroporto de Estocolmo. Eu tinha me tornado cidadão americano poucos meses antes..."(ELIADE, Mircea. Autobiography: Exile's Odyssey. 1937-1960, Volume 2, p. 170).
  2. A hermenêutica simbólica como possibilidade epistemológica para o estudo do espaço teatral, por Ismael Scheffler.

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