Companhia Monsanto | |
---|---|
privada | |
Atividade | Agricultura Biotecnologia |
Fundação | 4 de abril de 1901 (123 anos) em Saint Louis, Missouri |
Fundador(es) | John Francis Queeny |
Pessoas-chave | Hugh Grant (executivo) (Presidente) Terrel Crews (Vice-presidente) |
Empregados | 21.183 (2014) [1] |
Produtos | Herbicidas, pesticidas, sementes Roundup Soja Transgênica Milho Transgênico Algodão Transgênico |
Receita | US$ 15.855 bilhões (2014)[2] |
Lucro | US$ 3.952 bilhões (2014)[2] |
Renda líquida | US$ 2.740 bilhões (2014)[2] |
Website oficial | http://www.monsanto.com.br |
A Companhia Monsanto é uma empresa multinacional de agricultura e biotecnologia detida pela Bayer.[3][4] Sediada nos Estados Unidos, do grupo Bayer, é a líder mundial na produção do herbicida glifosato (pesticida/agrotóxico), vendido sob a marca Roundup. Também, de longe, o produtor líder de sementes geneticamente modificadas, respondendo por 70% a 100% do market share para variadas culturas.[2] A Agracetus, subsidiária da Monsanto, se concentra na produção de soja Roundup Ready para o mercado. No Brasil, sua sede se localizava na cidade de São Paulo. Em setembro de 2007 a companhia comprou a Agroeste Sementes, uma empresa brasileira de sementes de milho. No ano de 2008, adquiriu a CanaVialis cujo foco é o melhoramento genético de cana-de-açúcar e a Alellyx, empresa de biotecnologia, unificadas sobre a marca CanaVilis Monsanto, com sede na cidade de Campinas. Além disso, a Monsanto já possuía a brasileira Monsoy desde 1997.[5]
Em 2016,[6] a Monsanto foi adquirida pelo grupo Bayer, em uma das maiores fusões da história da Alemanha, e por exigência de órgãos regulatórios, manteve sua operação independente até Agosto de 2018, quando se concluíram uma série de desinvestimentos impostos como condições pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos.[3][4]
A empresa esteve envolvida em muitos escândalos de saúde e ecocídio.[7] Documentos internos obtidos em 2015 pela ONG norte-americana Right to Know mostram que, como parte de uma estratégia de relações públicas e intenso lobby apoiado pela Biotechnology Industry Organization e pela Grocery Manufacturers Association , a Monsanto tem intencionalmente remunerado, direta ou indiretamente, especialistas e cientistas, a fim de desacreditar os denunciantes , dar uma imagem positiva dos produtos que vende e facilitar a obtenção de aprovações pelas autoridades reguladoras.[8][9][10]