Nome IUPAC (sistemática) | |
7,8-didehydro-4,5-epoxy-17-methylmorphinan-3,6-diol | |
Identificadores | |
CAS | 57-27-2 |
ATC | N02AA01 |
PubChem | 5288826 |
DrugBank | APRD00215 |
Informação química | |
Fórmula molecular | C17H19NO3 |
Massa molar | 285,4 g/mol |
Farmacocinética | |
Biodisponibilidade | ~15% |
Ligação a proteínas | 30-40% |
Metabolismo | hepático |
Meia-vida | 2-3 horas |
Excreção | Renal 90%, biliar 10% |
Considerações terapêuticas | |
Administração | Oral, subcutâneo, intramuscular, intravenoso, epidural, transdérmica, intranasal |
DL50 | ? |
A morfina é um fármaco narcótico de alto poder analgésico usada principalmente para aliviar dores intensas, agudas e crônicas. Pertencente ao grupo dos opioides, foi isolado pela primeira vez em 1804 por Friedrich Sertürner, que começou a distribuir a droga em 1817. A morfina passou a ser comercializada em 1827 pela Merck, que à época era uma pequena empresa química. O nome da substância tem origem no deus grego dos sonhos, Morfeu (em grego: Μορφεύς).[1]
Com a invenção da agulha hipodérmica em 1899, o uso da morfina generalizou-se para o tratamento da dor. Foi utilizada na Guerra Civil Americana, resultando em 400 mil soldados com síndrome de dependência devido ao seu uso impróprio.
A heroína, cujo nome científico é diacetilmorfina, foi derivada da morfina em 1874.