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A Muralha de Antonino é uma fortificação construída basicamente de turfa e pedra pelos romanos na área atualmente conhecida como "cinturão central" da Escócia, ou Central Belt. Foi assim denominada em homenagem ao imperador Antonino Pio (r. 138–161) que ordenou sua construção. É a segunda de duas fortificações romanas construídas na Grã-Bretanha, a primeira sendo a Muralha de Adriano, ambas conhecidas como parte das fronteiras do Império Romano e consideradas patrimônio mundial da UNESCO. A Muralha de Adriano é mais conhecida atualmente, por estar mais bem preservada.
Iniciada em 140 e concluída em 142, durante a campanha militar do governador Quinto Lólio Úrbico, a cerca de 160 quilômetros ao norte da Muralha de Adriano, estendia-se por 63 km desde o estuário do rio Forth, na costa oriental da ilha, no Mar do Norte, até ao estuário de Clyde, na costa ocidental, sobre o mar da Irlanda.
A pressão dos Caledônios pode ter levado o imperador Antonino Pio a enviar tropas do império mais ao norte. O muro era protegido por 16 fortes com uma série de pequenas estações entre eles; o movimento de tropas era facilitado por uma estrada que ligava todas os fortes, conhecida como o Caminho Militar.
Os soldados que construíram o muro comemoraram a construção e suas lutas contra os caledônios em uma série de placas decorativas, conhecidas como distance slabs, vinte das quais ainda sobrevivem. Apesar deste início auspicioso, o muro foi abandonado depois de apenas 20 anos e as guarnições se mudaram de volta para a Muralha de Adriano. Em 208, o imperador Septímio Severo (r. 193–211) restabeleceu legiões na muralha e ordenou reparos, o que levou à muralha ser referida como o Muralha de Severo. No entanto, a ocupação terminou apenas alguns anos mais tarde, e a muralha nunca mais foi utilizada. A maior parte da muralha e suas fortificações foram destruídas ao longo do tempo, mas alguns restos ainda são visíveis. Muitos deles estão sob os cuidados do Scottish National Heritage e do Comitê do Patrimônio Mundial da UNESCO.